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Política

Flávio diz que Bolsonaro pode ter alta "a qualquer momento"

Senador garante que "a qualquer momento, pode ter uma liberação por parte da equipe médica"

4 jan 2022 - 11h12
(atualizado às 11h25)
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira, 4, que seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, pode receber alta da equipe médica "a qualquer momento". O chefe do Executivo está internado desde ontem no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. "Ele, a qualquer momento, pode ter uma liberação por parte da equipe médica, que é quem pode obviamente falar em definitivo sobre quando ele vai sair do hospital", afirmou o filho mais velho do presidente, em entrevista à CNN Brasil.

Bolsonaro em foto no hospital divulgada em sua própria conta no Twitter
Bolsonaro em foto no hospital divulgada em sua própria conta no Twitter
Foto: Reprodução

O boletim médico divulgado nesta manhã pelo hospital informou que a obstrução intestinal de Bolsonaro se desfez e que não há indicação de cirurgia para corrigir o problema. Segundo a equipe de especialistas, liderada pelo médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, o presidente teve uma evolução clínica "satisfatória" e iniciará hoje uma dieta líquida, mas ainda não há previsão de alta.

Flávio conversou nesta manhã com Bolsonaro e afirmou que o presidente estava "bem-humorado e bem-disposto". O filho "01" também declarou que o presidente terá de conviver com as sequelas do atentado a faca que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral, pelo resto da vida. "Ele vai ter de ter uma restrição alimentar permanente. Ele tem que ter uma rotina de alimentação que é difícil na vida pública."

De acordo com o senador, a tendência é que o próximo passo seja a retirada da sonda nasogástrica do presidente e que, depois, quando o intestino voltar a funcionar completamente, ele receba alta.

Bolsonaro deu entrada no Vila Nova Star na madrugada de ontem, após sentir desconforto abdominal em São Francisco do Sul (SC), onde passava as férias desde o dia 27 de dezembro. O presidente deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville e, de lá, embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial.

Estadão
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