"Foi um crime bárbaro e a gente quer apuração", diz Sâmia sobre a morte do irmão
Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, está entre os três médicos que foram mortos na Barra da Tijuca; ele é irmão da deputada Sâmia Bomfim
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) descreveu o assassinato de seu irmão, Diego Ralf Bomfim, e de outros dois médicos no Rio de Janeiro como um "crime bárbaro". Os três foram mortos na madrugada desta quinta-feira, 5, em um quiosque onde estavam na Barra da Tijuca. A polícia não deu detalhes sobre a linha de investigação, mas autoridades veem indícios de execução.
Em entrevista à GloboNews, Sâmia informou que já entrou em contato com o Ministério da Justiça para acompanhar a investigação do caso.
"Foi um crime bárbaro, e a gente quer apuração. A gente já entrou em contato com o Ministério da Justiça para que a Polícia Federal possa acompanhar a apuração desse crime. E a gente espera que tenha resposta o mais rápido possível", disse.
A deputada chegou a Presidente Prudente, no início da tarde desta quinta, para encontrar os pais. A família vive no interior de São Paulo. Ela se emocionou ao encontrar os familiares. Seu marido, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), a acompanhou.
O irmão de Sâmia estava no Rio de Janeiro para um congresso científico. Ele e os colegas chegaram a tirar uma foto da confraternização que faziam no quiosque.
"Era a pessoa mais linda do mundo. Íntegro, inteligente, dedicado. Absolutamente carinhoso com todo mundo. Nunca fez mal pra ninguém. Pelo contrário, ele só orgulhava a nossa família", disse Sâmia sobre Diego.
Diego Ralf foi levado ao Hospital Lourenço Jorge após o ataque, mas não resistiu aos ferimentos. Os outros médicos mortos são Marcos de Andrade Corsato, de 63 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33.
O quarto médico baleado sobreviveu. Daniel Sonnewend Proença foi socorrido com vida para o Hospital Lourenço Jorge, e seu quadro é estável.