Foragida há nove meses, bolsonarista investigada por atos de vandalismo se entrega no Paraguai
Wenia Morais Silva foi alvo de um mandado de prisão temporária em dezembro do ano passado
A paraibana Wenia Morais Silva, que estava foragida desde o final de dezembro do ano passado, se entregou nesta sexta-feira, 29, à Polícia Federal no Paraguai. A informação é do jornal O Globo.
Wenia é investigada por ter participado dos atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no dia 12 de dezembro de 2022. Na ocasião, ocorria a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e uma série de depredações foram realizadas por manifestantes bolsonaristas.
Wenia foi alvo de um mandado de prisão assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A paraibana era assessora de Renato Zaca, deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PL.
Relembre o caso
A noite do dia 12 de dezembro de 2022 foi marcada por cenas de violência e depredação por parte de manifestantes bolsonaristas. O grupo incendiou veículos e tentou invadir a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília, após a prisão de um líder indígena apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Militantes vestidos de verde e amarelo agiram em diversas localidades da capital federal, como em shoppings, postos de combustível e também próximo ao hotel onde o presidente e o vice-presidente diplomados, Lula e Geraldo Alckmin (PSB), estavam hospedados.
Pelo menos dois ônibus - um deles no Eixo Monumental, a principal via pública da capital federal - e vários carros foram incendiados.
Apoiadores de Bolsonaro tentaram invadir prédio da PF. No Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, ruas interditadas, shoppings fechados. Manifestantes atearam fogo em carros e PM responde com bombas de efeito moral e gás de pimenta pic.twitter.com/F00DqhpWyw
— Anna Carolina Papp (@annacarolpapp) December 13, 2022