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Política

"Forças Armadas não quiseram um golpe", diz ministro da Defesa sobre delação de Cid

Ex-ajudante de ordens revelou que Bolsonaro fez reunião com cúpula militar para avaliar golpe de Estado no País

21 set 2023 - 11h01
(atualizado às 15h22)
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O tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, enquanto era ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro; hoje Cid está preso por suspeita de falsificação de cartões de vacinas e é investigado por golpe de estado e venda de joias da Presidência.
O tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, enquanto era ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro; hoje Cid está preso por suspeita de falsificação de cartões de vacinas e é investigado por golpe de estado e venda de joias da Presidência.
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, se manifestou sobre os novos detalhes revelados na delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid à Polícia Federal. Cid relatou uma reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e militares de alto escalão, na qual teriam discutido uma minuta que abriria a possibilidade de uma intervenção militar.

Para a jornalista Daniela Lima, da GloboNews, o ministro afirmou que não possui informações concretas sobre o assunto, queixou-se de vazamentos sem fontes concretas e acrescentou: “A única coisa que tenho certeza é de que as Forças Armadas não quiseram dar um golpe.”

Cid prestou depoimento no dia 31 de agosto, no inquérito que investiga o suposto esquema de venda e devolução das joias recebidas pelo ex-presidente por autoridades estrangeiras. O acordo de delação premiada foi acertado dias depois, e deferido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Morais.

O ex-ajudante de ordens é considerado peça central nos inquéritos que apuram os ataques às urnas eletrônicas, os atos golpistas, as fraudes no cartão de vacinação do ex-chefe do Executivo e o suposto esquema de venda de joias e presentes entregues a Bolsonaro.

Fonte: Redação Terra
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