Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Gilmar Mendes solta 85 presas para liberar presídio lotado após atos golpistas

Medida foi adotada após o presídio receber 513 detidas por atos golpistas do último dia 8 de janeiro

17 jan 2023 - 13h22
(atualizado às 14h05)
Compartilhar
Exibir comentários
Gilmar Mendes solta 85 presas para liberar presídio lotado após atos golpistas
Gilmar Mendes solta 85 presas para liberar presídio lotado após atos golpistas
Foto: Poder360

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido da Defensoria Pública da União e determinou a saída antecipada, com tornozeleira eletrônica, de 85 mulheres que cumprem regime semiaberto com trabalho externo na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia. A medida tem prazo inicial de 90 dias e foi decretada após o presídio receber 513 detidas por atos golpistas do último dia 8 de janeiro.

Em despacho assinado nesta segunda-feira, 16, Gilmar Mendes destacou o "impacto negativo" da entrada, na penitenciária, de um número significativo de mulheres detidas em flagrante. Segundo o ministro, a situação agravou as condições de cumprimento de pena das mulheres que já estavam recolhidas na Colmeia.

Mendes entendeu "adequada" a adoção de "medidas paliativas" reduzir a população carcerária do DF - no caso a saída antecipada de mulheres que já passam o dia fora da penitenciária, trabalhando, e voltam para a Colmeia só para dormir. Para o ministro, tal contexto, permite inferir que o processo de reinserção social de tais presas já está em andamento.

Após os 90 dias, o juízo de execuções penais do DF terá de avaliar se é o caso de manter a medida, "conforme o desempenho verificado no lapso temporal". Gilmar Mendes anotou que o benefício pode ser revogado "a qualquer tempo", em caso de algum descumprimento.

Ao requerer a colocação de tornozeleira eletrônica nas 85 presas da Colmeia que cumprem pena em semiaberto com trabalho externo, a Defensoria Pública da União destacou como o "aumento repentino" da população carcerária impactou o presídio. Segundo o órgão, foi necessária a realocação de espaços, inclusive de locais destinados a gestantes e lactantes. As mulheres trans foram transferidas para espaços reservados ao parlatório, indicou a DPU.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade