Gleisi Hoffmann é hostilizada em restaurante em Brasília
Em vídeo divulgado nas redes sociais, um homem se aproxima de integrantes do PT e diz que 'vai dar uma porrada'; motivação foi registrada pela polícia como político-partidária
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) registrou um boletim de ocorrência após ser ameaçada em um restaurante localizado na Asa Sul, em Brasília, no último domingo, 6.
Ela estava acompanhada do deputado federal eleito Lindbergh Farias (PT-RJ) e outros integrantes do partido, quando um homem vestindo uma camiseta verde com a palavra "Brasil" se aproxima com um celular na mão dizendo "o malandro está de volta".
Vídeos que viralizaram nas redes sociais nesta terça-feira, 8, mostram que funcionários do local tentam afastá-lo da mesa onde estava Gleisi, mas o homem empurra uma das testemunhas e se recusa a deixar o local. Quando um dos presentes diz que vai chamar a polícia, o homem responde que "vai dar uma porrada".
Esse é o homem que tentou agredir o @lindberghfarias e a @gleisi em Brasília . pic.twitter.com/f3tEAOw2XM
— Frota 77 (@77_frota) November 8, 2022
O boletim foi lavrado na 1ª Delegacia de Polícia de Brasília na segunda-feira, 7. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, o caso foi registrado como "injúria, ameaça e vias de fato" e a motivação foi tomada como "crime decorrente de violência político-partidária".
"Compareceu a esta Delegacia de Polícia uma mulher comunicando que na data de ontem, 06/11/2022, estava em um restaurante da Asa Sul com alguns parlamentares do Partido dos Trabalhadores quando foram injuriados e ameaçados", diz o boletim.
No Twitter, a presidente do PT citou o caso e disse que "é preciso pacificar o país".
Agradeço a solidariedade após agressão a mim e Lindbergh e aproveito pra dizer que não vamos nos intimidar. É preciso pacificar o país mas abusos e crimes devem ser punidos. Restauração do ambiente político saudável e democrático não passa por uma anistia, a bem do nosso futuro.
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 8, 2022
"Agradeço a solidariedade após agressão a mim e Lindbergh e aproveito pra dizer que não vamos nos intimidar. É preciso pacificar o país mas abusos e crimes devem ser punidos. Restauração do ambiente político saudável e democrático não passa por uma anistia, a bem do nosso futuro", escreveu.