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Política

Governo deixa de renovar assinaturas de jornais e revistas

Em vigor desde 2017, contrato de R$ 582 mil previa entrega de seis jornais impressos, oito revistas e 26 canais digitais de notícias

17 dez 2019 - 18h54
(atualizado às 19h00)
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A Presidência da República decidiu deixar de comprar jornais e revistas impressos. O contrato de fornecimento de periódicos, que se encerraria no fim deste ano, não será renovado. Agora, o governo de Jair Bolsonaro deverá manter apenas assinaturas de veículos digitais no próximo ano.

Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta turistas na porta do Palácio da Alvorada.
Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta turistas na porta do Palácio da Alvorada.
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil / Estadão Conteúdo

Firmado em 2017, o contrato era de R$ 582.911,40 anuais para entrega de periódicos nacionais e estrangeiros no Palácio do Planalto e no escritório regional da Presidência em São Paulo, além de assinaturas digitais.

A Presidência assinava seis jornais impressos, oito revistas e 26 canais digitais de notícias. O fornecimento das publicações impressas foi interrompido na segunda-feira, 16, segundo o Planalto. Um edital deve ser publicado para a Presidência garantir assinaturas digitais no próximo ano. Segundo o Planalto, a ideia é assinar os mesmos canais que já são hoje acessados.

No mês passado, a Presidência publicou edital para compra de periódicos impressos, mas excluiu a Folha de S. Paulo. Após polêmica e questionamento no Tribunal de Contas da União (TCU), a Presidência cancelou o edital. Agora, decidiu não comprar mais jornais impressos.

Oficialmente, o Palácio do Planalto vinculou a interrupção na compra de jornais e revistas impressos a medidas de racionalização dos gastos públicos. "Tendo em vista o fornecimento ser discricionário, não havendo interesse por parte da Administração, a ação foi executada", afirma o Planalto.

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