Governo deve gastar R$ 153 mil para dedetizar Presidência
A contratação visa ainda a eliminar a "indesejável presença de insetos e animais daninhos em geral"
Além da pandemia da covid-19, o governo federal está preocupado com o controle de pragas urbanas e vetores em instalações da Presidência da República. Para solucionar infestações, o governo lançou nesta segunda-feira (1º) edital para contratação de serviços, estimados em R$ 153,315 mil, que incluem a retirada de pombos, morcegos, ratos e abelhas do Palácio da Alvorada, onde o presidente Jair Bolsonaro vive com sua família, e do Palácio do Jaburu, casa do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, entre outros endereços.
A ideia é aplicar pesticidas a cada três meses, durante um ano. A Presidência argumenta que a terceirização desse serviço é necessária "devido ao grande fluxo de pessoas, a necessidade de dar condições plenas de segurança, salubridade e habitabilidade do Órgão".
A contratação visa ainda a eliminar a "indesejável presença de insetos e animais daninhos em geral, visando a oferecer um ambiente com a devida assepsia e agradável para o bom desempenho das atividades exercidas".
O serviço inclui o controle sanitário contra insetos como formigas, baratas, escorpiões, larvas de mosquitos, pulgas, cupins, piolhos, percevejos, carrapatos, aracnídeos, entre outros.
Além dos palácios em que vivem Bolsonaro e Mourão, devem ser dedetizados prédios como o Palácio do Planalto, onde despacham o presidente e alguns ministros, a Residência Oficial da Granja do Torto, usada esporadicamente pelo presidente, e outras instalações que acomodam a burocracia e logística da Presidência da República.