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Política

Governo fecha acordo com evangélicos após restringir isenções de PEC das Igrejas

Proposta de Emenda à Constituição amplia imunidade tributária de igrejas, mas governo restringiu benefícios, e agora texto deve avançar

19 mar 2024 - 18h00
(atualizado às 20h21)
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Resumo
O governo chegou a um acordo com a bancada evangélica para restringir as possíveis extensões da imunidade tributária das igrejas com a PEC das Igrejas, que terá votação na Câmara dos Deputados em breve.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia em Brasília.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia em Brasília.
Foto: Reuters

O governo chegou a um acordo nesta terça-feira, 19, com a bancada evangélica para restringir as possíveis extensões da imunidade tributária das igrejas, conforme está previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC). A PEC das Igrejas, como ficou conhecida, deve ser votada nos próximos dias na Câmara dos Deputados. As informações são do Estadão

O texto revisado permite que as entidades religiosas expandam os benefícios tributários, porém restringe o desconto nos impostos à aquisição de bens e serviços destinados a "campanhas gratuitas" e que ocorram "por tempo determinado". Inicialmente, a proposta contemplava isenção para todas as aquisições de bens e serviços considerados "necessários à formação do patrimônio, geração de renda e prestação de serviços".

O acordo também estabelece a implementação de um sistema de cashback: as entidades elegíveis para o benefício terão direito à restituição dos tributos pagos. Assim, embora continuem sujeitas à tributação, receberão de volta os tributos pagos.

Ficou acordado ainda que a proposta de emenda à Constituição explicitará a necessidade de regulamentação. Na prática, isso significa que a nova isenção tributária dependerá da aprovação de uma lei, que definirá quais instituições terão direito ao benefício e quais serão as regras para a restituição dos tributos.

A negociação foi estabelecida nesta manhã durante uma reunião entre os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e o deputado Fernando Máximo (União-RO), relator do projeto na Câmara. 

Detalhes ainda precisam ser debatidos 

De autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), a PEC previa isenção tributária para sindicatos e fundações de partidos políticos. No entanto, ambos foram excluídos do texto acordado.

A questão sobre a isenção de pagamentos a pastores, porém, ainda não foi definitivamente resolvida. Segundo Padilha, que se esquivou de dar uma resposta direta sobre o assunto, esses "detalhes" serão discutidos em um projeto de lei complementar.

Fonte: Redação Terra
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