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Política

Grupo contra o PT é agredido em ato pela Petrobras

Manifestantes contrários ao Partido dos Trabalhadores foram acuados por sindicalistas em ato de apoio à Petrobras

25 fev 2015 - 08h15
(atualizado às 08h16)
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Grupos entraram em confronto em ato pela Petrobras
Grupos entraram em confronto em ato pela Petrobras
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press

Manifestantes que participam de nessa terça-feira ato em defesa da Petrobras, a maioria usando camisetas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), repeliram com violência outro grupo de ativistas, que chegaram com cartazes cobrando investigações na estatal. Os manifestantes que gritavam slogans contra o governo foram empurrados para o meio da rua Araújo Porto Alegre e tiveram faixas e cartazes rasgados pelos sindicalistas. Por causa da confusão, a rua ficou parcialmente interditada, causando um grande engarrafamento no local.

A Polícia Militar foi chamada e se posicionou para proteger o grupo de manifestantes contrário ao PT, que estava em menor número. Ninguém foi detido na confusão.

Polícia teve que ser chamada para evitar mais confusões
Polícia teve que ser chamada para evitar mais confusões
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press

Participação de Lula

O ato de sindicalistas em favor da estatal foi marcado para a sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que falou com a imprensa sobre a atual crise de corrupção vivida pela Petrobras.

“A Dilma tem que deixar o negócio da Petrobras com a Petrobras. O negócio da corrupção, com o ministro da Justiça e com a Polícia Federal. A Dilma tem que levantar a cabeça e dizer 'eu ganhei as eleições'. A Dilma não pode e não deve ficar dando trela. Nós ganhamos as eleições e parece que estamos com vergonha de ter ganho”, disse o ex-presidente, se referindo à corrente que pede o impeachment de Dilma

O ex-presidente discursou por 30 minutos, sendo interrompido diversas vezes por aplausos da plateia, que lotou o auditório da ABI, que tem capacidade para 500 pessoas.  Lula disse que os funcionários da estatal tinham de ter orgulho de trabalhar na empresa e defendeu a punição daqueles empregados que tenham cometido erros. “Qual é a vergonha que a gente pode ter, se em uma família de 80 mil trabalhadores alguém fez um erro? O que a gente faz na família da gente? A gente faz o castigo necessário. O que a gente não pode e jogar a Petrobras fora, por erro de pessoas.”

Também presente no evento, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile, foi enfático em defender a estatal do petróleo e ressaltou que milhares de trabalhadores do campo estão dispostos a se levantar pela causa.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de um ato em defesa da Petrobras, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira. 24/02/2015
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de um ato em defesa da Petrobras, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira. 24/02/2015
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Agência Brasil Agência Brasil
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