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Impeachment

Zerar pedaladas não anula tese de impeachment, diz oposição

30 dez 2015 - 09h32
(atualizado às 09h32)
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Líder da oposição na Câmara, Bruno Araújo (PSDB)
Líder da oposição na Câmara, Bruno Araújo (PSDB)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / O Financista

A intenção do governo federal de zerar as pedaladas fiscais em 2015 é uma manobra para enfraquecer a tese de impeachment e “limpar o terreno para 2016”, afirmam deputados da oposição em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira (30).

Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), "não é com o pagamento das pedaladas em 2011 e 2014 que você muda essa realidade do decreto ter sido emitido em desacordo com a lei orçamentária", disse.

A expectativa é de que o governo anuncie ainda hoje os detalhes do plano para pagar as manobras fiscais com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brasil, Caixa e FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

"Zerando as pedaladas, o governo acredita que o impeachment morre em 2015. Talvez não tenha percebido que as consequências da irresponsabilidade fiscal ainda serão sentidas pelos brasileiros durante alguns anos", destacou ao jornal o líder da oposição na Câmara, Bruno Araújo (PSDB).

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