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Política

Inclusão de educação política na grade curricular do ensino básico deve ser votado no Senado

Segundo relator, proposta insere a temática da educação política e direitos de cidadania no âmbito do estudo da realidade social e política, especialmente do Brasil

23 abr 2024 - 16h05
(atualizado às 18h22)
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Resumo
A Comissão de Educação do Senado aprovou um projeto de lei que insere a matéria de 'Educação Política e Direitos da Cidadania' na grade curricular obrigatória da educação básica com regime de urgência.
Plenário do Senado Federal vai deliberar sobre ensino de educação política na escola
Plenário do Senado Federal vai deliberar sobre ensino de educação política na escola
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado / Estadão

O projeto de lei que inclui a matéria de "Educação política e direitos da cidadania" na grade curricular obrigatória da educação básica segue para o Plenário do Senado após ser aprovado pela Comissão de Educação do Senado, nesta terça-feira, 23. Na reunião, o Colegiado também aprovou regime de urgência para o projeto, mecanismo utilizado para apressar a tramitação e a votação de projetos.

A proposta busca alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para que a matéria de "Educação Política" passe a constituir o componente curricular obrigatório no âmbito do estudo da realidade social e política. Segundo texto do projeto, a alteração insere a temática da educação política e direitos de cidadania no âmbito do estudo da realidade social e política, especialmente do Brasil.

Para o relator, senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), o projeto está "intrinsecamente" ligado aos fundamentos da educação brasileira. "Convém lembrar que a preparação para a cidadania no contexto educacional não se dá apenas por meio de conteúdos curriculares inseridos nos processos de ensino e aprendizagem, mas pela própria afirmação de princípios educacionais basilares.

O relatório do projeto estabelece, ainda, que a Lei de Diretrizes e Bases já prevê que a educação política e os direitos de cidadania fazem parte do arcabouço normativo da educação brasileira. Com isso, a novidade apresentada pela proposta seria a afirmação de um "lócus curricular" específico para essa temática, ou seja, o estudo da realidade social e política, especialmente do Brasil, além da explicitação como componente curricular obrigatório.

O projeto já havia sido apreciado pela Câmara, onde também teve aprovação de requerimento de urgência. No Senado, a proposta foi analisado pela Comissão de Defesa da Democracia (CDD), onde recebeu parecer favorável.

Estadão
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