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Política

Justiça decreta prisão de 3º suspeito pela morte de Bruno e Dom

Nome do suspeito é Jeferson da Silva Lima, conhecido Pelado da Dinha, que até o momento não foi encontrado

17 jun 2022 - 20h54
(atualizado às 23h02)
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Justiça decreta prisão de terceiro suspeito pelo assassinato de Bruno e Dom
Justiça decreta prisão de terceiro suspeito pelo assassinato de Bruno e Dom
Foto: Wilton Junior/ Estadão

A Polícia Federal (PF) informou nesta sexta-feira, 17, que busca um terceiro suspeito de envolvimento no assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips na região do Vale do Javari, no Amazonas.

Um mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Estado. O nome do suspeito é Jeferson da Silva Lima, conhecido Pelado da Dinha, que até o momento não foi encontrado. Ele é considerado foragido.

Em comunicado emitido nesta noite, a PF pede que se a população da região entre em contato com as autoridades imediatamente se tiver informações que possam ajudar a localizá-lo. "A PF e a PC (Polícia Civil) continuam envidando esforços na localização e prisão do elemento foragido", diz o texto.

Mais cedo, os investigadores informaram que os assassinos agiram sozinhos e que o crime não teve um mandante. O envolvimento de facções criminosas também foi descartado.

Até o momento, estão presos Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, que confessou o crime, e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos. Os policiais federais desconfiam, no entanto, que mais pessoas tenham participado do assassinato.

A PF aguarda ainda o resultado da perícia nos restos mortais apontados por Pelado como sendo de Bruno e Dom. Ele guiou as equipes de busca na última quarta-feira, 15, até o local onde teria enterrado os corpos, a cerca de três quilômetros da margem do rio Itaguaí. O Instituto Nacional de Criminalística de Brasília, responsável pelos exames, confirmou a identidade do repórter. Os testes, no entanto, ainda não foram concluídos. Falta a identificação de Bruno e outros exames que devem ajudar a esclarecer a dinâmica do crime.

Estadão
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