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Política

Justiça do DF arquiva segunda ação penal de Maria do Rosário contra Jair Bolsonaro; entenda

Deputada diz que ex-presidente 'foi beneficiado pelo tempo'; processo proposto pelo MPF pediu condenação por incitação ao crime

9 nov 2023 - 14h13
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O juiz do 2º Juizado Especial Criminal de Brasília determinou, nesta quarta-feira, 8, o arquivamento de uma das ações criminais em que a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) é vítima de declarações feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O magistrado encerrou o processo porque o caso demorou tanto tempo para ser julgado que o crime foi considerado prescrito.

No final do ano de 2003, o então deputado disse, em uma entrevista, que "não estupraria" a colega de Casa "porque ela não merece". Em 2014, ele repetiu o gesto - o que deu origem às ações que ainda estão na Justiça.

"Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece", disse Bolsonaro em 2014. Ele se retratou em junho de 2019, 16 anos mais tarde, por ordem judicial.

Maria do Rosário após Justiça arquivar ações contra Bolsonaro: 'Todas as mulheres atingidas'

Procurada, Maria do Rosário diz que Bolsonaro foi "beneficiado pelo tempo" e relembrou o destino que deu à indenização de R$ 10 mil recebida em 2015. "Considero que o réu se beneficiou pelo tempo em que o processo transcorreu. Mesmo assim, a Justiça já o condenou no cível ao pagamento de indenização, que distribuí para entidades de combate à violência contra as mulheres", disse a parlamentar.

O Estadão procurou o ex-presidente, mas até o momento não obteve retorno.

Estadão
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