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Política

Justiça Eleitoral manda Boulos retirar das redes sociais três vídeos contra Nunes

Publicações relacionam o atual prefeito com crime organizado e suposto favorecimento ilegais; campanha de deputado federal afirmou que adversário precisa dar explicações aos eleitores

9 out 2024 - 19h04
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A Justiça Eleitoral determinou, por meio de três liminares concedidas nesta quarta-feira, 9, que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) retire das redes sociais três vídeos com ataques ao adversário do segundo turno da eleição pela Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O Ministério Público Eleitoral (MPE) e os advogados de Boulos podem se manifestar nos autos em um prazo de 24 horas.

Procurada, a equipe de campanha de Boulos afirmou que "Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha".

Na terceira liminar, há vídeo sobre operações da Polícia Civil para combater atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema de transporte público. No vídeo, a equipe de Boulos cita "Como o PCC se infiltrou no bilionário sistema de ônibus de SP" e "Milícia da cracolândia 'manobra' usuários para cobrar propina de comércio". Há citação ainda de que Nunes trouxe o crime organizado para São Paulo. O juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a exclusão da publicação.

Em nota, a campanha de Boulos afirmou que "o prefeito Ricardo Nunes quer impedir que a população de São Paulo conheça o seu histórico, que inclusive já foi amplamente noticiado pela imprensa". Disse ainda que "Nunes deve explicações aos eleitores da cidade sobre as suspeitas que recaem sobre ele no caso da Máfia das Creches e a respeito da relação amistosa com empresários de ônibus investigados na Operação Fim da Linha e do Boletim de Ocorrência registrado pela esposa do candidato o acusando de violência doméstica". Nunes sempre negou ter agredido a esposa e diz não ter relação com as investigações sobre a Máfia das Creches.

Estadão
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