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Política

Justiça penhora mansão de mais de R$ 2 milhões e outros 17 imóveis de Paulo Maluf

Ex-prefeito de São Paulo foi condenado por 'promoção pessoal com dinheiro público' à época de seu segundo mandato à frente da capital

17 fev 2025 - 16h34
(atualizado às 17h54)
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Paulo Maluf, então prefeito de São Paulo, em imagem de 1993 na capital paulista
Paulo Maluf, então prefeito de São Paulo, em imagem de 1993 na capital paulista
Foto: Clóvis Ferreira/Estadão Conteúdo

A Justiça de São Paulo determinou a penhora de 18 imóveis do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (Progressistas), de 93 anos, após o político, acusado de fazer promoção pessoal com dinheiro público, ser condenado a devolver aos cofres públicos R$ 417 milhões, já com juros e correção monetária. 

Entre os imóveis penhorados, a decisão atinge uma mansão de mais de mil metros quadrados localizada na Avenida Miguel Estefano, que leva o nome do avô de Paulo Maluf, na praia da Enseada em Guarujá, no litoral paulista. A residência tem valor venal de R$ 2,7 milhões

O processo contra Maluf foi movido em meio a seu segundo mandato como prefeito de São Paulo, pelo então vereador Maurício Faria (PT), e a condenação em primeira instância saiu em abril de 1994. 

À época, Faria acusou Maluf de fazer promoção pessoal com dinheiro público. O político adotou um trevo de quatro folhas como símbolo da gestão, o mesmo usado durante a campanha eleitoral. Após assumir o cargo, agregou um vaso ao ícone e a frase 'São Paulo Crescendo'. 

Justiça penhora mansão de mais de R$ 2 milhões e outros 17 imóveis de Paulo Maluf
Justiça penhora mansão de mais de R$ 2 milhões e outros 17 imóveis de Paulo Maluf
Foto: Reprodução/Google Maps

O juíz José Márcio do Valle Garcia condenou Maluf ao considerar que a associação do símbolo à imagem do político é 'instantânea e atinge a meta de divulgação pessoal': "Além de ser ilegal, afronta os princípios da moralidade e impessoalidade", considerou o magistrado. 

Maluf recorreu, alegou que o processo tinha conotação política e afirmou que o trevo de quatro folhas era um símbolo de 'sorte', sem relação com sua imagem. A Justiça, no entanto, negou o recurso e a condenação passou a ser definitiva em 2007, após o trânsito em julgado. 

Já a penhora, com valores corrigidos, aconteceu por Maluf não devolver os valores. 

Fonte: Redação Terra
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