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Política

Lava Jato: empresário recebeu R$ 5 milhões em propina

Valor foi pago pela empreiteira Galvão Engenharia, que diz ter sido forçada a aceitar senão ficaria sem contratos com a estatal

24 nov 2014 - 08h03
(atualizado às 08h34)
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Dizendo-se representante da diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras, um empresário recolheu propina de R$ 5 milhões paga por uma empreiteira, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. O relato foi feito à Polícia Federal pelo presidente da divisão industrial da Galvão Engenharia, Erton Fonseca, que disse ter feito o pagamento a Shinko Nakandari – o sobrenome correto é Nakandakari.

Foto tirada da sede da petrobras em 2010, no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, a Polícia Federal esteve na seda da estatal realizando buscas de documentos no âmbito da operação Lava-Jato. 24/09/2010
Foto tirada da sede da petrobras em 2010, no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, a Polícia Federal esteve na seda da estatal realizando buscas de documentos no âmbito da operação Lava-Jato. 24/09/2010
Foto: Bruno Domingos / Reuters

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Segundo o jornal, a Galvão tem provas do pagamento, que serão apresentadas à Justiça. Shinko não foi localizado para comentar.

De acordo com o executivo da Galvão, que está preso, Shinko atuava junto do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que já fez uma delação premiada e prometeu devolver à União US$ 97 milhões obtidos ilegalmente do esquema.

Erton Fonseca afirmou à PF que Shinko um papel semelhante ao do doleiro Alberto Youssef nas obras tocadas perla diretoria de Abastecimento da estatal, então chefiada por Paulo Roberto Costa.

A Galvão diz ter sido alvo de extorsão: ou pagava suborno ou não tinha novos contratos com a petroleira. A Polícia Federal aponta que a empresa fechou R$$ 3,47 bilhões em contratos com a Petrobras entre 2010 e 2014. Já em consórcios foram R$ 4,1 bilhões em contratos entre 2007 e 2012. 

Fonte: Terra
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