O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou nesta quinta-feira que a presidente Dilma Rousseff nunca esteve envolvida em nenhum dos processos relativos à Operação Lava Jato, que investiga um escândalo bilionário na Petrobras.
“A presidente Dilma nunca teve envolvimento em nenhum desses processos", disse Adams a jornalistas após reunião com empresários do setor de petróleo no Rio de Janeiro.
“Absolutamente nada apareceu", acrescentou o ministro após ser perguntado sobre vazamentos de nomes da lista com pedidos de investigação, que inclui políticos, apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Paulo Roberto Costa presta depoimento hoje em Curitiba:
Na noite de terça-feira, Janot apresentou 28 pedidos de abertura de inquérito envolvendo 54 pessoas, com ou sem mandato parlamentar, suspeitas de envolvimento num esquema bilionário de corrupção. Nesta quinta, alguns jornais publicaram que o nome da presidente Dilma Rousseff estaria entre os pedidos de arquivamento de Janot, que chegaram a 7.
Os nomes dos políticos a serem investigados podem vir a público na sexta-feira, quando se espera que o ministro do STF Teori Zavascki, relator das ações da operação Lava Jato, retire o sigilo sobre a lista de 54 pessoas e divulgue a íntegra dos pedidos de Janot, segundo disse à Reuters uma fonte do Supremo.
Foto tirada da sede da Petrobras em 2010, no Rio de Janeiro. A empresa está no centro de um escândalo de corrupção investigado desde 2014
Foto: Bruno Domingos / Reuters
"Lava Jato" refere-se ao uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores oriundos de práticas criminosas
Foto: Polícia Federal / Divulgação
O presidente da empreiteira OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, preso ao ser deflagrada a Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF)
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
O doleiro Alberto Youssef e os Executivos da Empresa OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, José Ricardo Nogueira, Agenor Franco Magalhães e Mateus Coutinho de Sá Oliveirapreso da Operação Lava Jato que está detido na sede da Policia Federal em Curitiba, PR, sai para depor na sede da Justiça Federal
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
Após prestar depoimento, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deixa a sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo
Foto: Renato Ribeiro Silva / Futura Press
Venina Velosa deu seu depoimento à Justiça nesta sexta-feira para operação Lava Jato
Foto: Twitter
O procurador da República, Carlos Fernando dos Santos Lima (à esq.), os delegado Igor de Paula e Marcio Anselmo e o superintendente regional da PF Rosalvo Franco durante coletiva de imprensa na sede da PF, em Curitiba, sobre a nona fase da Operação Lava Jato
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
Depoimentos ocorreram nesta segunda-feira, em Curitiba (PR)
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
O procurador Rodrigo Janot concede coletiva a imprensa no Hotel Mabu, em Curitiba (PR), nesta quinta-feira (11), sobre os indiciados na Operação Lava Jato. São em torno de 20 nomes que serão apresentados pelo MPF ao Juiz Sergio Moro
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
Lava Jato: foragido, Adarico Negromonte se entrega a PF
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Não há provas de que o atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Consenza, tenha envolvimento com o esquema de pagamento de propina na Petrobras
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
Juiz Federal do Paraná, Sérgio Moro, investiga o caso
Foto: Divulgação
O deputado federal, André Vargas, teve mandato cassado por envolvimento em negócios com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato por participação em um esquema de lavagem de dinheiro
Foto: Gustavo Lima / Agência Câmara
Apontado como um dos chefes da quadrilha, o dono de um dos maiores postos de combustíveis da área central de Brasília, próximo à Torre de TV - onde também funciona uma lavanderia e uma casa de câmbio - foi preso
Foto: Polícia Federal / Divulgação
O grupo investigado seria responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos
Foto: Polícia Federal / Divulgação
João Gualberto Pereira Neto se apresenta voluntariamente na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) - ele veio dos Estados Unidos para Curitiba, para depor sobre o esquema de corrupção de licitação e obras da Petrobras, descoberto na Operação Lava Jato da Polícia Federal
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
O prestador de serviço da Engevix, Milton Pascowitch saindo da sede da Polícia Federal, em São Paulo (SP), após prestar depoimento na nona fase da operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta quinta-feira (05).
Foto: Vagner Rosario / Futura Press
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