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Política

Lava Jato: PF indicia 12 executivos de empreiteiras

10 dez 2014 - 11h08
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A Polícia Federal indiciou 12 executivos de empreiteiras e um lobista suspeitos de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras . Segundo informações do jornal Folha de SP, entre os indiciados estão o presidente da Construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o vice-presidente executivo da Mendes Júnior, Sergio Cunha Mendes, e o ex-presidente da Queiroz Galvão Ildefonso Colares Filho.

A PF disse que identificou cinco crimes, incluindo fraude a licitações, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. O lobista Fernando Antônio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, foi indiciado sob suspeita de ter cometido quatro crimes, dentre os quais corrupção ativa.

De acordo com a delegada Erika Mielik Marena, Fernando Baiano "operou no esquema de recebimento de valores de propina, e posterior lavagem, para propiciar a empresas facilidades em sua contratação na Diretoria Internacional" da Petrobras.

No documento sobre a OAS, de apenas cinco páginas, a delegada mencionou "a exiguidade do tempo" que, segundo ela, tornou impossível "apresentar relatório de análise da documentação apreendida" em residências dos executivos e escritórios da empreiteira OAS.

Sobre o material apreendido, Marena destacou "a vasta lista de pessoas que a OAS procurava agradar com presentes e lembranças de aniversário, notadamente políticos e servidores públicos e da estatal Petrobras".

Na empreiteira, além de Aldemário, a delegada indiciou Agenor Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional, José Ricardo Nogueira Breghirolli, Alexandre Portela Barbosa, 29, e Mateus Coutinho Sá Oliveira, diretor financeiro. Na Galvão Engenharia foram indiciados Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente de engenharia. Na Queiroz Galvão, além de Ildefonso, foi indiciado Othon Zanoide de Moraes Filho, ex-diretor.

Já na Mendes Júnior, além de Cunha Mendes, foram indiciados Angelo Alves Mendes, vice-presidente de assuntos corporativos, Flávio Sá Motta Pinheiro, gerente financeiro, e Rogério Cunha de Oliveira, diretor de Óleo e Gás da empreiteira.

As assessorias das empresas foram procuradas pelo jornal. OAS e Queiroz Galvão não retornaram e a Galvão Engenharia informou que não vai se manifestar sobre o assunto. O advogado da Mendes Júnior, Marcelo Leonardo, disse que "indiciamento da PF é providência rotineira".

 

 

 

Fonte: Terra
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