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Lava Jato

Delúbio também pede liberdade após decisão de Marco Aurélio

Preso desde maio de 2018, Delúbio cumpre pena de 6 anos de prisão por lavagem de dinheiro.

19 dez 2018 - 18h39
(atualizado às 18h52)
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O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares também pediu liberdade à Justiça, após a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, nesta quarta-feira, 19, mandou soltar todos os condenados em segunda instância. A defesa de Delúbio pediu alvará de soltura à 12.ª Vara Federal/Execuções Penais de Curitiba. O petista cumpre pena por lavagem de dinheiro - 6 anos de prisão - no Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Pouco antes de Delúbio, seu velho companheiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já havia seguido o mesmo atalho para tentar se livrar da prisão da Lava Jato.

Delúbio Soares foi condenado em 2012 por seu envolvimento no mensalão
Delúbio Soares foi condenado em 2012 por seu envolvimento no mensalão
Foto: DW / Deutsche Welle

Os petistas baseiam suas investidas por liberdade na ordem monocrática de Marco Aurélio, que suspendeu a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, atendendo a um pedido do PCdoB.

"Pede seja revogada a decisão que determinou a execução da pena do ora Peticionário, porque não há qualquer prisão cautelar imposta a ele e porque ainda não coberta pelo manto do trânsito em julgado sua condenação, nos termos do artigo 283 do Código de Processo Penal, pelo que expressamente dispensa a realização de exame de corpo delito para sua saída; com consequente providências de atos e medidas por Vossa Excelência visando a desencarcerar imediatamente o ora Peticionário, em respeito à autoridade do julgado emanado do Supremo Tribunal Federal", requereu.

Preso desde maio de 2018, Delúbio cumpre pena de 6 anos de prisão por lavagem de dinheiro no Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

O ex-tesoureiro do PT já havia sido condenado no escândalo no mensalão - o ex-tesoureiro pegou 6 anos e 8 meses de prisão no regime semiaberto por corrupção ativa e foi preso em novembro de 2013. Menos de um ano depois, em setembro de 2014, ele passou para o regime aberto.

O processo da Lava Jato é um desdobramento do polêmico empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo pecuarista José Carlos Bumlai junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro era destinado ao PT, segundo a força-tarefa da Lava Jato.

Estadão
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