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Lava Jato

Doria encontrará Nunes para definir destino de ex-chanceler

Aloysio Nunes Ferreira ocupa o cargo de presidente da Investe São Paulo

19 fev 2019 - 14h45
(atualizado às 14h49)
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O ex-senador e ex-chanceler do governo Michel Temer, Aloysio Nunes Ferreira(PSDB), terá uma reunião nessa terça-feira, 19, com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para definir seu futuro na administração tucana, onde ocupa atualmente o cargo de presidente da Investe São Paulo (Agência Paulista de Promoção de Investimento e Competitividade).

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Ad Infinitum, fase 60 da Lava Jato, e cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Aloysio, entre eles o apartamento onde ex-chanceler mora, em Higienópolis.

O governador João Doria participa de coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, zona sul de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (13). Ao lado da cúpula de segurança do estado, o governador deu explicações sobre a transferência de líderes do PCC para presídios federais.
O governador João Doria participa de coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, zona sul de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (13). Ao lado da cúpula de segurança do estado, o governador deu explicações sobre a transferência de líderes do PCC para presídios federais.
Foto: BRUNO ROCHA/FOTOARENA / Estadão Conteúdo

Doria só vai se manifestar depois da reunião, mas auxiliares e aliados do governador acreditam que ele deve aplicar a mesma solução do caso Gilberto Kassab, que pediu licença do cargo para se defender de acusações de corrupção no caso JBS.

A avaliação reservada no entorno de Doria e na cúpula do PSDB é que as acusações são graves.

A Força Tarefa da Lava Jato recebeu documentos da Suíça mostrando que um cartão de crédito vinculado a uma conta de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa na gestão José Serra (PSDB), foi enviado para Aloysio Nunes em um hotel na Espanha em 2007, quando o ex-chanceler era chefe da Casa Civil do governo Paulista.

Até agora o PSDB não divulgou nenhum comunicado ou nota de apoio a Aloysio, que também não recebeu a solidariedade de aliados nas redes sociais.

Os tucanos paulistas querem evitar que o caso de Paulo Vieira volte para o Palácio dos Bandeirantes e contamine o governo.

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