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Lava Jato

Fachin homologa delação de João Santana e Mônica Moura

4 abr 2017 - 16h36
(atualizado às 16h36)
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin homologou hoje (4) acordo de delação premiada do publicitário João Santana e sua mulher, Mônica Moura. Responsáveis pelo marketing da campanhas da ex-presidenta Dilma Rousseff nas eleições de 2010 e 2014, o casal assinou a delação com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Santana e Mônica Moura foram presos na 23ª fase da Operação Lava Jato, em fevereiro do ano passado por determinação do juiz federal Sérgio Moro, mas foram soltos após pagarem fiança de R$ 31,4 milhões e ficarem proibidos atuar em campanhas eleitorais até uma nova decisão sobre o caso.

A assinatura do acordo tramitou em segredo de Justiça, mas foi divulgado nesta manhã pelo vice-procurador eleitoral, Nicolao Dino, durante o início do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A informação foi anunciada para justificar a inclusão de depoimentos do casal de publicitários no processo em que o PSDB pede a cassação da chapa.
A assinatura do acordo tramitou em segredo de Justiça, mas foi divulgado nesta manhã pelo vice-procurador eleitoral, Nicolao Dino, durante o início do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A informação foi anunciada para justificar a inclusão de depoimentos do casal de publicitários no processo em que o PSDB pede a cassação da chapa.
Foto: Cassiano Rosário/Futura Press

A assinatura do acordo tramitou em segredo de Justiça, mas foi divulgado nesta manhã pelo vice-procurador eleit

oral, Nicolao Dino, durante o início do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A informação foi anunciada para justificar a inclusão de depoimentos do casal de publicitários no processo em que o PSDB pede a cassação da chapa.

Durante as investigações, em depoimento ao juiz, Mônica Moura, que era responsável pela parte financeira da empresa de marketing do casal, informou que recebeu US$ 4,5 milhões em uma conta off shore na Suíça. Segundo Mônica, o repasse era referente a uma dívida por serviços prestados ao PT durante a campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010. A empresa do casal fez o trabalho de marketing político da campanha.

Após o depoimento, o PT declarou que todas as "operações do partido foram feitas dentro de legalidade". O partido também ressaltou que as contas de campanha eleitoral de 2010 foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.

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