Chuva dispersa protesto pró-Lula e contra o golpe em SP
Um protesto em defesa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, e em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff reuniu nesta sexta-feira cerca de 50 pessoas no centro da capital paulista.
A manifestação foi convocada na tarde de quinta-feira pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior união de sindicatos do país, depois que vazou informação de que o MP de São Paulo havia solicitado um pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente do país.
A manifestação concentrou poucas pessoas, que quase não tiveram tempo de protestar por causa da chuva torrencial que caiu na cidade, o que fez com que se dispersassem uma hora depois do começo. A mobilização, que teve como mote "Não vai ter Golpe" e "Lula Eu defendo", "Lula Eu Confio", começou por volta de 11h da manhã e terminou às 13h.
Vários movimentos sociais e o próprio Partido dos Trabalhadores (PT) anunciaram que participarão de manifestações nos dias 18 e 31 de março "a favor da democracia". Esses protestos serão uma resposta à manifestação convocada para este domingo contra o governo da presidente Dilma Rousseff, respaldada por vários partidos da oposição.
O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, esclareceu que o ato foi uma vigília para que os movimentos sindicais e sociais expressassem sua indignação ao que consideram abusos do MP-SP. Para Izzo, a denúncia contra o ex-presidente não tem fundamentos. “Quisemos dar uma resposta para aqueles que utilizam o MP-SP e a Operação Lava Jato para desconstruir a imagem do presidente Lula e seu legado. Ele construiu as políticas mais consistentes para as populações trabalhadora e mais pobre”.
Segundo ele, a militância continua mobilizada para os atos nacionais marcados para os dias 18 e 31 de março. Não há previsão de nenhuma manifestação no domingo (13), quando um grupo contrário ao governo fará uma manifestação na Avenida Paulista. “Nossa única manifestação será um café solidário em frente ao prédio do ex-presidente, já que a garrafa térmica e o pão com manteiga são uma tradição nossa nas assembleias”.
Com informações da Agência Brasil