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Política

Levy foi mal-interpretado em comentário, afirma Dilma

Ministro da Fazenda afirmou que Dilma tem um "desejo genuíno" de acertar as coisas, mas às vezes não da "maneira mais efetiva"

30 mar 2015 - 15h11
(atualizado em 1/4/2015 às 22h48)
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<p>Presidente reiterou no evento que as dificuldades que o país está atravessando são passageiras</p>
Presidente reiterou no evento que as dificuldades que o país está atravessando são passageiras
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi mal interpretado ao fazer comentários sobre ela durante uma palestra e afirmou que não há motivos para criar complicações por conta do episódio.

No fim de semana o jornal Folha de S.Paulo divulgou declaração de Levy em inglês durante evento fechado em São Paulo em que ele afirmou que Dilma tem um "desejo genuíno" de acertar as coisas, mas às vezes não da "maneira mais efetiva".

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Ao comentar em nota pessoal a declaração, Levy argumentou que suas palavras foram mal interpretadas, avaliação que também foi feita por Dilma ao falar com jornalistas após entregar unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida no Pará.

Em evento em São Paulo, Levy reforçou essa posição.

Dificuldades passageiras

A presidente reiterou no evento que as dificuldades que o país está atravessando são passageiras e afirmou que o ajuste que está sendo feito permitirá a volta do crescimento econômico.

"Sem fazer este ajuste nós fomos até onde pudemos, absorvendo no orçamento fiscal do país todo os efeitos da crise", disse, em referência à situação da economia mundial.

‘Levy é muito importante para o Brasil hoje’, afirma Dilma:

"Nós estamos fazendo uma coisa que se faz. Você tende a adequar a sua política econômica, toda a sua ação, a mudança da realidade. Eu tenho certeza que o Brasil volta a crescer se a gente fizer esta movimentação", disse.

Dilma disse ainda que quando os dados do Produto Interno Bruto (PIB) foram revistos, falaram que o Brasil cresceu muito pouco em 2014.

"Ninguém diz que os dados da solvência do país melhoraram todos. Estamos agora com 58% da dívida bruta sobre o PIB", disse.

A presidente afirmou ainda que depois dos ajustes fará "várias reformas". "Antes dos ajustes não farei. Eu quero dizer para vocês que tem várias reformas que temos que fazer depois dos ajustes", acrescentou.

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