Líder: Marina mostrou compromisso com causas maiores ao ir para o PSB
Segundo Rodrigo Rollemberg, agora colega de partido de Marina, a ex-senadora é fundamental para acabar com a polarização PSDB-PT
O líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF) afirmou nesta segunda-feira que a decisão da ex-senadora Marina Silva de se filiar ao PSB no último sábado foi um gesto de grandeza e compromisso com uma nova forma de fazer política. De acordo com Rollemberg, a ex-senadora buscou um caminho com o objetivo de acabar com a velha polarização política no País, que une valores como a decência, a competência e o compromisso com o Brasil. As informações são da Agência Senado.
"A senadora Marina Silva não buscou o caminho mais fácil, buscou o caminho mais coerente e buscou um partido político que, embora tenha diferenças com a Rede Sustentabilidade, é o que, no espectro político brasileiro da atualidade, guarda mais identidade com esse partido", disse.
Rollemberg disse que o PSB, assim como a Rede, quer acabar com a falsa polarização entre PT e PSDB, que restringe o debate político no País. O senador afirmou que a falta de debate prejudica a população e que a união entre o PSB e a Rede vai colaborar para um debate de altíssimo nível em 2014.
Rollemberg afirmou que a aliança entre Rede e PSB tem três grandes linhas de compromisso: manter e avançar as conquistas que a população brasileira teve nós últimos anos; aprofundar a democracia ampliando os instrumentos de participação popular e defender o desenvolvimento sustentável.
"Nós não queremos o desenvolvimento a qualquer custo. Queremos um desenvolvimento que propicie para esta e para as futuras gerações uma qualidade de vida melhor do que a que tivemos", ressaltou o senador.
Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou que a presença de Marina na sucessão presidencial enriquece a democracia brasileira. Os senadores Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) também destacaram a importância de o País superar a dicotomia entre PSDB e PT e observaram que esse deve ser um momento de reflexão sobre a ideia de partido político no Brasil. "Temos que ter um debate sério aqui no Congresso Nacional sobre o sistema partidário brasileiro", disse Randolfe.