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Política

'Loucura' de Lula sobre Moro mostra que petista 'não tem consciência' do que fala, diz Ciro Nogueira

Ex-ministro da Casa Civil afirmou que o petista está 'desatualizado' e não se aprimorou em relação aos mandatos anteriores

2 abr 2023 - 19h12
(atualizado às 19h57)
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Presidente Lula pediu ao Congresso Nacional que projeto que regulariza a mineração em terras indígenas seja retirado da pauta da Câmara, evitando sua votação
Presidente Lula pediu ao Congresso Nacional que projeto que regulariza a mineração em terras indígenas seja retirado da pauta da Câmara, evitando sua votação
Foto: REUTERS/Adriano Machado

Ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro e dirigente do Progressistas, o senador Ciro Nogueira (PI) afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pensa nas consequências do que diz e está "desatualizado" sobre como governar o País. Prova disso, segundo ele, seriam as declarações recentes do petista a respeito do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). No mês passado, um dia antes de a Polícia Federal revelar que havia um plano para assassinar o parlamentar paranaense, Lula disse em entrevista que tudo o que ele pensava na prisão era em prejudicar o ex-juiz.

"Você viu aquela loucura que ele falou da questão do Moro. Já pensou se matam o Moro no dia seguinte, o que tinha acontecido com o Brasil? Tinha um país em ebulição, iam derrubar o Lula. Ele não está consciente do que ele fala", disse Ciro Nogueira. As declarações foram dadas à revista Crusoé.

O senador afirmou que Lula "não se aprimorou" em relação aos primeiros mandatos. Segundo ele, o presidente olha para trás em seu governo, como se o País ainda fosse o mesmo. "O Lula de hoje é um Lula que está ainda voltado para 20 anos atrás, ele não se atualizou. Ele é um grande comandante do Boeing 737, só que agora é um A380 (avião de maior porte), e ele não sabe comandar o A380?, disse.

O senador opinou ainda que o PT não estimula lideranças para a sucessão de Lula, o que faz com que haja uma "guerra aberta" no governo por visibilidade. Ele afirmou que o atual presidente não tem o perfil de impulsionar outros políticos além de si mesmo. Bolsonaro, segundo ele, era o contrário: usou seu palanque para eleger nomes antes desconhecidos, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo.

O dirigente de uma das principais siglas do Centrão, a mesma de Arthur Lira, também comentou o cabo de guerra entre o atual governo e o Banco Central, e afirmou que os ataques à instituição "não são normais". Ele opinou que a tensão entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, sobre temas econômicos causa instabilidade ao País*:*

"Estou com inveja dos discursos da Gleisi, ela faz mais oposição ao Haddad do que eu. Ela causa mais instabilidade ao governo do que eu".

Alternativas a Bolsonaro

Ciro Nogueira afirmou que, se Bolsonaro não concorrer à Presidência em 2026, os principais "planos B" da direita são Tarcísio de Freitas e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Ele também citou o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD) como uma opção, mas descartou Michelle Bolsonaro. Segundo ele, a ex-primeira-dama seria uma "grande vice" ou senadora.

"Eu acho que a dona Michele é a única política no Brasil que pode escolher ser senadora por 27 Estados. Ela pode ser uma grande vice, mas não tem ainda o traquejo e a experiência para ser presidente da República", disse.

Estadão
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