Lula afirma que para revolucionar o País não é necessário ler Karl Marx, ser Lenin ou Fidel Castro
Para o presidente, basta apenas analisar a Constituição Brasileira. A declaração foi dada durante evento oficial em Belo Horizonte, Minas Gerais
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que não é preciso ler pensadores ou ser uma figura histórica para revolucionar o Brasil. De acordo com ele, basta ler a Constituição Federal. O petista cita pensadores e políticos associados à esquerda, como o filósofo Karl Marx; o ex-líder da União Soviética Lenin; o fundador da República Popular da China, Mao Tsé-Tung e o guerrilheiro e ditador cubano Fidel Castro.
"Se a gente quiser fazer uma revolução nesse país, a gente não tem que ler nenhum livro de Marx, a gente não tem que ser leninista, a gente não tem que ser Mao Tsé-Tung, a gente não tem que ser Fidel. Leia a Constituição brasileira e vamos regulamentar todos os direitos do povo brasileiro que estão lá", disse.
A fala ocorreu em Belo Horizonte na manhã desta sexta-feira, 28, durante a cerimônia de anúncios de investimentos do governo federal nas áreas de energia e educação para Minas Gerais. Na solenidade, Lula lançou o 'Luz para Todos' integrado ao Minha Casa, Minha Vida, que visa levar energia limpa e renovável aos beneficiários do programa.
Placas fotovoltaicas serão instaladas em todo o País. Serão investidos R$ 3 bilhões na proposta, e Minas Gerais participará da primeira fase da iniciativa.
Junto a Lula estava o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Na ocasião, ele disse que "esta é a transição energética na prática, levando energia limpa e renovável e combatendo a pobreza energética".
Assim como no dia anterior em Contagem (MG), Lula chamou novamente a primeira-dama, Rosângela da Silva, Janja, para falar sobre o novo programa do governo, o Comunica BR na cerimônia.
O presidentes do Senado Federal e o da Assembleia Legislativa Mineira, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Tadeu Martins Leite (MDB), respectivamente, também estavam presentes, além dos ministros dos Transportes, Renan Filho; da Cultura, Margareth Menezes; das Cidades, Jader Filho; da Educação, Camilo Santana e o vice-governador Mateus Simões (Novo).