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Política

Lula comemora crescimento econômico e fala em 'união' em pronunciamento de 7 de setembro

Presidente discursou à nação na noite desta sexta-feira, 6

6 set 2024 - 20h33
(atualizado às 21h47)
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Resumo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento à nação sobre a Independência do Brasil, destacando o crescimento da economia e a retirada de milhões de pessoas da fome.
Lula comemora crescimento econômico e fala em 'união' em pronunciamento de 7 de setembro
Lula comemora crescimento econômico e fala em 'união' em pronunciamento de 7 de setembro
Foto: WILTON JUNIOR/Estadão / Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez na noite desta sexta-feira, 6 de setembro, um pronunciamento à nação sobre 7 de setembro, data da Independência do Brasil. Em seu discurso, Lula celebrou o crescimento da economia, com a "menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos" e a "retirada de 24,5 milhões de pessoas" da fome, além de fazer um aceno sobre a união. 

"Democracia não é um pacto de silêncio. É o debate entre as opiniões divergentes que compõem a sociedade. Democracia é o diálogo, é a convivência civilizada entre opostos. É o respeito à vontade do povo expressa livremente nas urnas", disse o presidente.

O pronunciamento foi feito em meio a polêmica demissão de Silvio de Almeida do Ministério dos Direitos Humanos após denúncias de assédio sexual contra mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial Anielle Franco.

"Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite desta sexta-feira (6), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania", informou o Palácio do Planalto, acrescentando que Lula considera "insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual",

Confira a íntegra do discurso:

"Minhas amigas e meus amigos, amanhã é dia de comemorarmos a independência do Brasil. E é também um bom momento para celebrarmos a democracia. Nenhum país é de fato independente sem o exercício pleno da democracia.

A democracia é mais do que votar no dia da eleição. É lutar pela conquista de direitos. O direito de fazer três refeições por dia, morar com dignidade, ter um bom emprego, salário justo, segurança para cuidar da família e conquistar um futuro melhor para nossos filhos.

Democracia não é um pacto de silêncio. É o debate entre as opiniões divergentes que compõem a sociedade. Democracia é o diálogo, é a convivência civilizada entre opostos. É o respeito à vontade do povo expressa livremente nas urnas.

Não é o direito de mentir, espalhar o ódio e atentar contra a vontade do povo. Em momentos decisivos da história, a defesa da democracia é capaz de unir adversários de longa data. Foi assim na construção da aliança para garantir a governabilidade do país, após as eleições de 2022. 

Foi assim no 8 de janeiro de 2023, quando democratas de quase todos os partidos se uniram para derrotar a tentativa de golpe. Daquele dia em diante, deixamos bem claro ao mundo que o Brasil é um país onde a paz e a liberdade imperam, mas não é um território sem lei e sem ordem.

Minhas amigas e meus amigos,

A vitória da democracia permitiu que trouxéssemos de volta as políticas de inclusão social que retiraram milhões de pessoas da pobreza. Permitiu que tivéssemos, de novo, uma política externa ativa e altiva, à altura da grandeza do Brasil. Que a saúde e a educação voltassem a ser prioridade.

Que a ciência derrotasse o negacionismo. E que o combate a todas as formas de desigualdade voltassem à ordem do dia. Permitiu a convivência harmoniosa entre Executivo, Legislativo e Judiciário. E, também, que firmássemos parceria entre o governo federal, governadores e prefeitos, independentemente do partido político de cada um. 

Foi assim na seleção das obras prioritárias do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, para cada estado e cada município. Foi assim no socorro imediato às vítimas das calamidades, a exemplo das enchentes do Rio Grande do Sul, e agora também das queimadas no Pantanal e na Amazônia.

E será assim também na criação de uma Política Nacional de Segurança Pública, em diálogo com os 27 governadores. Juntos, vamos derrotar o crime organizado. 

Minhas amigas e meus amigos,

Nenhum país é de fato independente quando tolera ameaças à sua soberania. Seremos sempre intolerantes com qualquer pessoa, tenha a fortuna que tiver, que desafie a legislação brasileira. Nossa soberania não está à venda. Nenhum país do mundo é de fato independente quando seu povo perde

a esperança. Por isso, comemoramos a volta da capacidade de sonhar da nossa juventude, graças à geração de oportunidades para todos e

todas.

Por isso, comemoramos a retirada de 24,5 milhões de pessoas do pesadelo da fome. Por isso, comemoramos a criação recorde de cerca de 3 milhões de empregos com carteira assinada. É a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos. E o crescimento da economia. Por isso, comemoramos o aumento do poder de compra e a melhoria da qualidade de vida da nossa população. 

Temos muitos desafios pela frente, mas estamos no rumo certo. É o começo de uma caminhada para um Brasil melhor para toda a família brasileira. 

Viva a independência do Brasil. Viva a democracia."

Fonte: Redação Terra
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