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Política

Lula condena guerra e reitera compromisso do Brasil em buscar reféns em Gaza

"Se tiver mais gente que a gente consiga liberar, vamos buscar e trazer de volta ao Brasil", disse Lula

25 dez 2023 - 14h18
(atualizado às 16h32)
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Lula durante almoço com refugiados
Lula durante almoço com refugiados
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta segunda-feira, 25, o compromisso do governo em trazer ao Brasil famílias que estão na Faixa de Gaza e querem retornar ao País. Ele voltou a condenar a guerra no Oriente Médio entre Israel e o grupo Hamas e disse que o Brasil continuará "torcendo e lutando" junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para que se construa um clima de paz.

Lula participou nesta segunda, dia de Natal, de um almoço com o terceiro grupo de brasileiros repatriados da Faixa de Gaza que desembarcaram no último sábado em Brasília. O chefe do Executivo saiu sem falar com a imprensa. O evento durou pouco mais de meia hora e ocorreu no Hotel de Trânsito da Base Aérea da capital federal.

"Se tiver mais gente que a gente consiga liberar, vamos buscar e trazer de volta ao Brasil. Quero dizer para vocês que não é humanamente possível aceitar o que está acontecendo na fronteira. Não é possível a morte de tantas mulheres e crianças, a destruição de todo o patrimônio que foi construído pelo povo palestino. Eu tenho certeza que aqui no Brasil vocês estarão em paz", disse Lula.

Os brasileiros e familiares deixaram a Faixa de Gaza na quinta-feira, 21. Eles foram recebidos no Egito por autoridades da embaixada e transportados da fronteira até a capital Cairo, onde passaram uma noite. Na sexta-feira, o grupo embarcou com destino a Brasília.

Inicialmente, o Itamaraty informou que 32 pessoas deixaram o enclave palestino no terceiro grupo de repatriados, mas, segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela aeronave, só 30 embarcaram. Os outros dois teriam ficado de fora do voo por questões médicas. O mesmo voo da FAB que foi ao Egito buscar os brasileiros levou, na ida, seis toneladas de ajuda humanitária, incluindo purificadores de água e equipamentos para geração de energia.

Estadão
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