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Política

Lula convida Randolfe para integrar equipe de campanha

Senador pela Rede tem se apresentado como a única alternativa de oposição a Jair Bolsonaro na disputa pelo governo do Amapá

26 jan 2022 - 08h34
(atualizado às 08h40)
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O senador Randolfe Rodrigues em foto com o ex-presidente Lula
O senador Randolfe Rodrigues em foto com o ex-presidente Lula
Foto: Instagram

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para integrar a equipe de sua campanha para a Presidência. Líder da oposição no Senado, o parlamentar ainda não deu resposta definitiva ao petista porque pretende disputar o governo do Amapá, cargo para o qual está bem posicionado nas pesquisas, e por se considerar a única alternativa antibolsonarista no Estado.

Randolfe defende que seu partido apoie a candidatura de Lula, embora outra parte dos quadros da Rede esteja inclinada a subir no palanque de Ciro Gomes (PDT), com a ex-ministra Marina Silva sendo cortejada a assumir a vice na chapa do pedetista. O senador do Amapá argumenta que a legenda deve estar com quem tem mais chances de vencer a eleição no primeiro turno. O ex-presidente petista aparece à frente em todas as pesquisas de intenção de voto.

Se aceitar o convite de Lula, o senador terá de abrir mão da disputa pelo governo e encontrar um substituto. Suas atribuições na equipe do ex-presidente devem incluir ajuda na articulação política do petista. Randolfe tem sido o principal interlocutor entre o pré-candidato do PT e Marina, que rompeu com o partido após ser alvo de uma agressiva campanha eleitoral nas eleições de 2014, quando disputou a Presidência contra Dilma Rousseff.

No Senado desde 2011, Randolfe ganhou projeção após propor a criação do colegiado e participar como vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid em 2021, durante a qual se consolidou como uma figura aguerrida da oposição contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). No começo de janeiro, o senador protocolou requerimento para abertura de uma nova comissão para tratar da pandemia.

Estadão
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