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Política

Lula e Janja aparecem em sacada de hotel de Brasília e acenam a apoiadores

Presidente eleito e diplomado da República apareceu na sacada do hotel onde está hospedado em Brasília e acenou a cerca de 200 apoiadores.

31 dez 2022 - 12h50
(atualizado às 13h07)
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Lula e Janja aparecem em sacada de hotel de Brasília e acenam a apoiadores
Lula e Janja aparecem em sacada de hotel de Brasília e acenam a apoiadores
Foto: Estadão / Estadão

Um dia antes de tomar posse, o presidente eleito e diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva, apareceu neste sábado, 31, na sacada do hotel onde está hospedado em Brasília e acenou a cerca de 200 apoiadores que se concentravam em frente ao local. O petista estava acompanhado da futura primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja.

Os militantes petistas começaram a se posicionar em frente ao hotel por volta das 10h30. Com bandeiras, camisetas e bonés vermelhos, cor característica do PT, os apoiadores cantavam "Olê, olê, olê, olá, Lula" e entoavam "Lula guerreiro do povo brasileiro".

De acordo com estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), cerca de 200 pessoas estavam no local.

Além disso, os apoiadores repetiam a frase "Bom dia, presidente Lula", que era dita diariamente na vigília montada em frente à sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR) no período em que o petista ficou preso.

Um dia após Jair Bolsonaro deixar o País rumo aos Estados Unidos para não passar a faixa presidencial a Lula, os apoiadores do petista também cantavam a música "Tá na hora do Jair já ir embora" e chamavam o presidente de "fujão".

Histórico

Condenado pela Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula foi preso em abril de 2018. Em novembro de 2019, contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a possibilidade de prisão depois da condenação em segunda instância, o que permitiu que Lula fosse solto após 580 dias.

Em março de 2021, o ministro Edson Fachin, do STF, anulou as condenações de Lula após o entendimento de que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os casos que envolviam o petista.

Lula, então, recuperou os direitos políticos e se tornou elegível a cargos públicos. Em junho daquele ano, o Supremo também considerou o ex-juiz Sérgio Moro, responsável pelas condenações do petista, parcial nos julgamentos.

Estadão
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