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Política

Lula exonera ministros para votação no Congresso; veja quem são

Presidente libera três senadores e sete deputados federais para as votações para comandos do Senado e da Câmara neste sábado, 1.º

31 jan 2025 - 12h36
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RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou dez ministros com mandatos parlamentares para que eles participem, neste sábado, 1.º, das eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado.

As exonerações foram publicadas na edição desta sexta-feira, 31, no Diário Oficial da União, "a pedido", quando os ministros solicitam a saída. Dois nomes ficaram de fora do esforço do governo para angariar votos favoráveis aos candidatos apoiados pelo presidente: Marina Silva, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, e Sônia Guajajara, do Ministério dos Povos Indígenas.

Vista aérea de do prédio do Congresso Nacional com o Palácio do Planalto ao fundo.
Vista aérea de do prédio do Congresso Nacional com o Palácio do Planalto ao fundo.
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

Veja os ministros exonerados

Senadores:

  • Carlos Fávaro (PSD-MT) (Agricultura)
  • Wellington Dias (PT-PI) (Desenvolvimento Social)

Deputados federais:

  • Alexandre Padilha (PT-SP) (Relações Institucionais)
  • Celso Sabino (União-PA) (Turismo)
  • Juscelino Filho (União-MA) (Comunicações)
  • Paulo Teixeira (PT-SP) (Desenvolvimento Agrário)
  • Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) (Portos e Aeroportos)

Segundo fontes do Palácio do Planalto ouvidas pelo portal G1, as exceções visam evitar o constrangimento de um ministro votando contra a orientação do governo, que apoia Hugo Motta (Republicanos-PB) para a sucessão do comando da Câmara.

Guajajara é filiada ao PSOL, que possui candidato próprio na disputa, Henrique Vieira (RJ). Marina é fundadora da Rede Sustentabilidade, partido que só possui um deputado federal, Túlio Gadelha (PE), que apoia Motta. A Rede, porém, é federada ao PSOL, e o voto em Motta poderia gerar ruído entre os partidos federados.

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), também deve ser liberado para a votação deste sábado, mas a oficialização ainda não foi publicada no Diário Oficial.

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Estadão
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