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Política

Lula reclama e diz que Eduardo Leite devia agradecer tratamento do governo federal ao RS

16 ago 2024 - 08h54
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou da distância que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), mantém do governo federal no processo de reconstrução do Estado depois da destruição causada pelas enchentes. O petista disse que Leite "nunca está contente". A declaração foi dada em entrevista à Rádio Gaúcha nesta sexta-feira, 16.

Leite tenta se equilibrar entre a necessidade de obter recursos da União para reconstruir o Estado e não se aproximar de Lula a ponto de incomodar o eleitorado antipetista, que é numeroso no Rio Grande do Sul.

"Eu às vezes fico incomodado porque o governador nunca está contente com as coisas. O governador deveria um dia me agradecer. Dizer Lula, obrigado pelo tratamento que você está dando ao Rio Grande do Sul, porque o Rio Grande do Sul nunca foi tratado assim", declaro o presidente da República.

Lula também fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, seu principal adversário político. "É só ver se o Bolsonaro tratou o Estado do Rio Grande do Sul com respeito. É só ver se tem um metro quadrado de obra que o Bolsonaro fez aqui", disse Lula. É importante para o petista enfraquecer Bolsonaro nas próximas semanas e meses para tentar reduzir as votações de bolsonaristas nas eleições municipais.

"Talvez eu não tenha feito por merecer ter mais voto que o Bolsonaro, talvez eu não tenha feito por merecer. Eu tenho então que me preparar para fazer por merecer. Agora, eu quero que o povo avalie quanto de dinheiro já veio para cá, quantos projetos já tem aqui", declarou o presidente sobre ter tido menos votos que seu adversário no Estado na eleição de 2022.

Lula também defendeu a resposta do governo federal às enchentes. Disse que não está havendo demora para a entrega de casas a atingidos pelas cheias. Ele também compartilhou a responsabilidade com prefeitos e com o governador.

"Não tem demora que as pessoas pensam que tem. Não se faz casa em uma semana, não é casa de papel. Se tem cidades que foram alagadas e que as casas foram alagadas, por juízo você não pode construir a casa no mesmo lugar. Precisa encontrar um novo terreno. Novo terreno é encontrado pelo prefeito, ou encontrado pelo Estado", declarou o petista.

Ele também disse que cobra o ministro das Cidades, Jader Filho, e o ministro Paulo Pimenta, que coordena as ações federais no Rio Grande do Sul, por mais agilidade.

"O prazo não depende de uma lei, de uma MP. O prazo depende da agilidade da prefeitura, da agilidade do governo do Estado e da agilidade do governo federal. Hoje vai estar aqui o ministro das Cidades. Eu tenho cobrado deles, tenho cobrado do Pimenta, que é muito importante a gente agilizar as casas", disse ele.

Segundo o presidente, todos aqueles que perderam casas serão atendidos pelo Minha Casa, Minha Vida. Lula disse que as moradias serão feitas com empresas brasileiras, e que elas precisam ter agilidade.

Estadão
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