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Política

Lula: SP demorou para 'ressuscitar morto' em crise na água

16 mai 2014 - 14h43
(atualizado às 14h49)
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Lula afirmou que os adversários políticos estão com medo e disse que as críticas ao atual governo petista estão sendo violentas e desrespeitosas
Lula afirmou que os adversários políticos estão com medo e disse que as críticas ao atual governo petista estão sendo violentas e desrespeitosas
Foto: Bruno Santos / Terra

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta sexta-feira, em um encontro com blogueiros em São Paulo, a postura do governo paulista liderado por Geraldo Alckmin na questão dos recursos hídricos. Em tom irônico, o petista disse que era preciso ter cuidado melhor do Sistema Cantareira, que atualmente alcança 26,7% de sua capacidade total após o início da captação de água do volume morto.

“Inauguraram uma coisa chamada volume morto. Se eles conseguem ressuscitar o morto por que não fizeram antes? Tenho clareza que não está chovendo, mas também tenho clareza que fui visitar Cantareira há 40 anos. De lá pra cá a cidade cresceu uma barbaridade. Será que ninguém pensou em fazer mais um poço? Ou será que pensam que nordestino que vem pra cá não bebe água? Poderiam ter cuidado melhor. Cadê o planejamento estratégico? Cadê o choque de gestão? E vocês tomem cuidado porque vai aparecer muita coisa de choque de gestão”, disse Lula.

O Volume Morto é um reservatório de 400 milhões de metros cúbicos de água situado abaixo das comportas do Cantareira, que atende mais de 50% da população de São Paulo. Essa água possui uma grande variedade de sedimentos e jamais foi usada.

O ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo Alexandre Padilha também compareceu ao evento na capital paulista e voltou a criticar a falta de transparência nas decisões em relação à falta de água em São Paulo.

“Se eu fosse governador, teria feito todas as obras que o atual governador Alckmin, que já era governador em 2004, assumiu a responsabilidade de fazer e nenhuma saiu do papel. A Sabesp e o governador assumiram responsabilidade de executar um conjunto de obras e nenhuma delas saiu do papel. Agora teve que fazer uma obra de urgência para pegar um volume morto”, disse.

“Faltou transparência e sinceridade, verdade na condução na gestão da seca. Isso não pode se repetir no uso do volume morto porque, se não, isso poderá significar condenar o sistema. A transparência tem que existir. Qual o plano de contingência? E chega de solução padrão Sabesp”, disse Padilha.

Fonte: Terra
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