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Política

Lula: 'Vou mostrar a Bolsonaro que só perde eleição quem está na presidência se for incompetente'

Presidente petista diz que derrotaria o antecessor numa nova disputa em 2026

27 jun 2024 - 18h44
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não tem preocupação se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá se candidatar novamente ao Palácio do Planalto e sugeriu que haveria mais condições de derrotá-lo em 2026. As declarações ocorreram em entrevista à Rádio Itatiaia, nesta quinta-feira, 27, em Minas Gerais.

"Eu não me preocupo se ele vai ser candidato ou não. Eu não veto candidato adversário", disse o presidente. "Se ele conquistar o direito de ser candidato, que seja candidato." Lula continuou: "Ora, se eu derrotei ele quando eu era oposição e ele situação, imagina agora que sou situação e ele, oposição. Eu vou mostrar para ele que quem está na Presidência só perde uma eleição se for incompetente".

Lula diz que derrotaria Bolsonaro numa nova disputa eleitoral
Lula diz que derrotaria Bolsonaro numa nova disputa eleitoral
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Questionado se a declaração seria uma confirmação de sua candidatura à reeleição em 2026, Lula recuou. "Não, não. Também é cedo. Eu sou um jovem de 78 anos de idade, eu me considero em pleno estado de saúde, eu tenho muita força física, eu tenho muita capacidade de trabalho. Mas eu não vou levar o povo brasileiro a cometer um erro. Eu vou chegar no momento certo", disse. Lula acrescentou: "Não precisa ser eu. A única hipótese que eu disse que eu posso ser candidato é que se todos os indicadores mostrarem que eu sou a única pessoa para derrotar o fascismo e a extrema-direita, eu não teria problema de ser candidato. Mas eu espero que a gente, até lá, arrume uma pessoa mais competente, mais jovem e com mais disposição".

Bolsonaro foi condenado à inelegibilidade por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho de 2023. No julgamento, os magistrados identificaram abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Estadão
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