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Lula

Governo Lula tem aprovação de 55%, diz pesquisa Ipespe

Apoio à gestão do petista cresceu quatro pontos percentuais em relação ao último levantamento de julho

14 set 2023 - 16h36
(atualizado às 17h50)
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Lula tem aprovação de 55%, diz pesquisa Ipespe
Lula tem aprovação de 55%, diz pesquisa Ipespe
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

A gestão de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 55% dos brasileiros, segundo pesquisa Ipespe, contratada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos). É o maior patamar de apoio ao petista desde o início do ano na apuração do instituto. Em relação ao último levantamento, o crescimento foi de quatro pontos percentuais - em julho, o percentual era de 51%. Lula é reprovado por 38%, uma diminuição de dois pontos no mesmo período de tempo.

Lula tem aprovação maior entre moradores Nordeste (65%), brasileiros que possuem até o ensino fundamental (60%), aqueles com renda até dois salários mínimos (59%), mulheres (59%) e pessoas entre 25 e 44 anos (59%).

Sobre as áreas que deveriam ser prioritárias para o governo, 29% dos entrevistados citam saúde. Outros 27% mencionam emprego e renda, e 17%, educação.

O levantamento foi realizado entre 28 de agosto e 1º de setembro de 2023. Foram ouvidos 2.000 entrevistados de todas as cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e a taxa de confiança é de 95,5%.

Mudanças no governo

Na última quinta-feira, 7, o Palácio do Planalto anunciou o desfecho de uma negociação de dois meses pela entrada de mais dois partidos no governo. Os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) foram nomeados, respectivamente, como ministros do Esporte e de Portos e Aeroportos. Márcio França, que era titular de Portos e Aeroportos, assumiu o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, criado nesta quarta-feira, 13.

Com a reforma ministerial, o governo espera destravar pautas importantes para o Executivo no Congresso. Desde o início do mandato, Lula dispôs as pastas de forma a abranger o máximo de partidos aliados que conseguia. Na época, além dos aliados da campanha eleitoral, o petista conseguiu agregar também União Brasil, MDB e PSD, totalizando dez siglas diferentes na Esplanada. A aliança, entretanto, não foi o suficiente para o governo ter seus interesses sustentados nas votações no Congresso Nacional. Agora com a mudança ministerial, há 12 partidos representados na Esplanada, contando com o PT.

Estadão
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