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Política

Maia defende nova lei para 'fortalecer e modernizar' o SUS

Em entrevista à Rádio Eldorado, o presidente da Câmara diz que deputada vai preparar texto sobre o Sistema Único de Saúde

24 jul 2020 - 12h23
(atualizado às 12h32)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista à Rádio Eldorado ter convidado a deputada Margarete Coelho (PP-PI) para coordenar um grupo de trabalho que vai preparar um texto pelo "fortalecimento" e pela "modernização" do Sistema Único de Saúde (SUS).

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em Brasília
21/07/2020 REUTERS/Adriano Machado
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em Brasília 21/07/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Tenho conversado com um grupo de pessoas que organizaram um raio X sobre o SUS. Eu mesmo era crítico e reavaliei minha posição em relação ao SUS. Convidei uma deputada para, junto com esse grupo, preparar um texto para que a gente possa ter uma nova legislação sobre o SUS, reafirmando a importância que o SUS teve, principalmente neste momento de pandemia", disse.

Segundo Maia, o objetivo é ter um SUS "moderno, de melhor qualidade" e resolver o que ele chamou de "ineficiências do sistema, a burocracia, a falta de interatividade dos sistema" e "muitos problemas de gestão, de integração da rede, de falta de fiscalização". "Há aplicação de recursos distorcida também na área de saúde", disse.

Na entrevista, Maia destacou ainda a importância das reformas tributária e administrativa e a questão do meio ambiente. "em esses três eixos principais", disse.

"Eu acredito que o Parlamento certamente é o retrato da sociedade. E a sociedade, majoritariamente, não aceita novos impostos, independente do imposto que seja", disse o presidente da Câmara sobre a eventual criação de um imposto semelhante à CPMF.

No âmbito da reforma tributária, o presidente da Câmara também falou sobre os diferentes projetos que tramitam no Congresso "Eu acho que há um consenso sobre a necessidade da simplificação do sistema, da redução da complexidade das leis, das alíquotas". Na área econômica, em relação a uma agenda pós pandemia, Maia citou ainda outros temas importantes para discussão, como recuperação judicial, marcos regulatórios, como o do saneamento já aprovado na Câmara e no Senado, e a modernização da Lei Cambial.

O deputado Rodrigo Maia segue à frente da presidência da Câmara até fevereiro do ano que vem, quando acaba o seu mandato. Sobre a sua sucessão declarou que "todos os pré-candidatos que estão colocados" apoiaram a sua eleição.

"Certamente eu vou ter uma dificuldade de escolher candidatos. Vou escolher, claro, vou torcer, vou trabalhar num momento adequado, para aqueles que possam conduzir essa agenda de modernização do Estado brasileiro que a sociedade espera do política, do meu ponto de vista", disse. Maia disse que "a Câmara conseguiu assumir uma posição de destaque junto com outros Poderes, conseguiu introduzir debates".

'PSDB vai reconstruir sua imagem'

Maia disse ainda na entrevista à Rádio Eldorado que o PSDB "precisa se reinventar, assim como todos os partidos".

Questionado sobre o envolvimento de tucanos em investigações, o deputado disse ter "ótima relação" com o deputado Aécio Neves (MG), o senador José Serra (SP) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

"O PSDB vai reconstruir a sua imagem. Tem o governador de São Paulo (João Doria), que é sempre um nome muito forte (para a sucessão presidencial", acrescentou.

Alckmin foi denunciado ontem pelo Ministério Público de São Paulo pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, supostamente cometidos em 2010 e 2014. Denunciado pelo Ministério Público Federal pela prática de lavagem de dinheiro transnacional, Serra foi alvo, em duas ocasiões diferentes nas últimas semanas, de operações da Polícia Federal autorizadas pela Justiça Eleitoral. Eles negam irregularidades.

Já contra Aécio pesa acusação de ter recebido R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, do grupo J&F, em troca da atuação política enquanto ele era senador.

Estadão
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