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Política

Maia elogia aproximação de Bolsonaro com o centrão

28 abr 2020 - 18h57
(atualizado às 19h12)
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), elogiou as últimas movimentações do Palácio do Planalto em uma tentativa de aproximação do Centrão. "É um bom caminho o governo ter uma base de apoio, aliados, partidos que construam um apoio, principalmente nesse momento da pandemia", disse ao ser questionado sobre o tema em entrevista à TV Band. "Se o governo abriu o diálogo para estar mais próximo de uma parte do Parlamento, dos partidos que representam a Câmara dos Deputados e o Senado, acho que é bom.", disse Maia.

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia
11/03/2020
REUTERS/Adriano Machado
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia 11/03/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) revelou, nessa aproximação o governo negocia cargos na administração federal com lideranças do Progressistas (legenda com 40 deputados), PL (39), PSD (37), Solidariedade (14), PTB (12) e Republicanos (31). O último partido abriga filhos do presidente.

Maia disse que seu contato com o governo tem sido com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Nesta segunda, 27, o ministro foi ao Twitter pedir publicamente que a Câmara vote a proposta de emenda à Constituição do Orçamento de Guerra. O texto estava na pauta da sessão desta terça, 28, mas a votação foi adiada para quarta-feira, 29, porque deputados ainda fazem ajustes.

"Ministro Ramos pediu votação da PEC do orçamento de guerra e trabalhamos para aprová-la amanhã", disse Maia.

Covid-19

Maia demonstrou preocupação com o avanço do coronavírus no Brasil e disse que a curva ainda é de crescimento no País.

"Nossa curva é de crescimento infelizmente, diferente de projeções que diziam que não ia passar de uma gripe como H1N1, por isso estamos preocupados", disse. "Nós precisamos nos preparar, o ministro da Saúde falou da necessidade da compra de testes, precisamos testar, ver quantos pegaram o vírus para termos uma noção do que significa isso", disse.

Ele afirmou ainda que há norte-americanos preocupados com a segunda onda da doença no País.

Estadão
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