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Política

Marçal diz que vai solicitar afastamento de Avalanche do PRTB após suspeita de ligação com PCC

Em entrevista ao canal Globonews, candidato do PRTB disse que se sente constrangido com recentes denúncias de que membros de seu partido estariam supostamente ligados à facção criminosa; procurado, Leonardo Avalanche não se manifestou

26 ago 2024 - 23h59
(atualizado em 27/8/2024 às 00h21)
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O influenciador Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, afirmou nesta segunda-feira, 26, que se sente constrangido com as recentes denúncias de que membros de seu partido estariam supostamente ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Marçal também declarou que vai solicitar formalmente o afastamento de Leonardo Avalanche da presidência nacional do PRTB. Avalanche foi procurado, mas não se manifestou.

Conforme revelou o Estadão, o ex-presidente estadual do PRTB de São Paulo Tarcísio Escobar de Almeida foi indiciado pela Polícia Civil por tráfico de drogas e associação ao crime organizado. Segundo a investigação, Escobar trocava carros de luxo por cocaína para o PCC, financiando o tráfico de drogas e dividindo os lucros com a facção. Além disso, Avalanche afirmou, em um áudio revelado pela Folha de S. Paulo, que mantém vínculo com a facção paulista.

Em entrevista ao canal Globonews, Marçal foi questionado sobre as denúncias de que membros de seu partido podem estar ligados ao crime organizado. O influenciador afirmou que ingressou recentemente no PRTB e que, se dependesse dele, os suspeitos já estariam afastados da sigla. Marçal também expressou constrangimento com as acusações.

Quando a jornalista Daniela Lima perguntou se não seria possível solicitar o afastamento de Leonardo Avalanche na Executiva Nacional do PRTB, Marçal se comprometeu a tomar essa iniciativa. "Eu vou fazer isso. Vou deixar formalizado da minha parte [o pedido de afastamento do Avalanche]", afirmou. Marçal também revelou que já havia solicitado informalmente o afastamento de Avalanche, mas o presidente da sigla recusou, alegando que vai "provar sua inocência".

Vale-tudo

Marçal também declarou que o período eleitoral é um "vale-tudo", mas que, após as eleições, as tensões tendem a se acalmar. Ele tentou minimizar o atrito recente com a família Bolsonaro, afirmando que, depois do pleito, a boa relação será restabelecida. "Eleição é complicado demais. Quando acaba a eleição... bandeira branca e acaba a guerra. Sou crítico do presidente Lula, mas você vai ver, vai acabar a eleição, e eu vou deixar ele em paz, não quero que ele dê errado, quero que ele faça um bom governo e que se aposente igual o [presidente dos EUA Joe] Biden".

Estadão
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