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Política

Marcelo Tas critica intimação e quebra de sigilo bancário na CPI das Criptomoedas: 'Esdrúxula'

Apresentador se pronunciou após CPI das Criptomoedas aprovar quebra de sigilo bancário dele e dos atores Tatá Werneck e Cauã Reymond

24 ago 2023 - 17h28
(atualizado às 17h50)
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Marcelo Tas se pronuncia após CPI das Criptomoedas aprovar quebra de sigilo bancário do apresentador
Marcelo Tas se pronuncia após CPI das Criptomoedas aprovar quebra de sigilo bancário do apresentador
Foto: Instagram/@marcelotas

O apresentador Marcelo Tas se pronunciou após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas aprovar a quebra de sigilo bancário do jornalista e dos atores Tatá Werneck e Cauã Reymond. Intimado a depor à CPI, o comunicador afirmou que "não tem nada a esconder"

A intimação e a quebra de sigilo bancário foram comentados na bancada do Jornal da Cultura, da TV Cultura, exibido na última quarta-feira, 23. A comissão investiga esquemas de pirâmides financeiras com uso de criptomoedas. Tas, Tatá e Reymond atuaram em publicidades para uma das empresas investigadas.

"Fui intimado como investigado de uma CPI, de uma maneira absolutamente esdrúxula", afirmou o jornalista, que diz estar à disposição dos deputados, mas questiona as motivações para a convocação. 

"Chama-se a atenção de atores e comunicadores que têm contratos feitos com essas empresas. Imagina se todo mundo que fez propaganda para a Americanas, por exemplo, fosse intimado para ir à CPI?", ponderou o jornalista, em referência à comissão que investiga a fraude que inflou os resultados da varejista.

Cauã Reymond Tatá Werneck CPI das Pirâmides Financeiras Criptomoedas
Cauã Reymond Tatá Werneck CPI das Pirâmides Financeiras Criptomoedas
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados / Estadão

"Hoje, um senhor deputado que eu não vou dar o nome aqui pediu a quebra do sigilo bancário meu, da Tatá e do Cauã. O que significa isso?", questionou Tas, citando indiretamente o deputado federal Delegado Paulo Bilynskyi (PL-SP), que encabeça mais 22 requerimentos direcionados à comissão.

O jornalista sugeriu que os pedidos de intimação e quebra de sigilo bancário podem se tratar de tentativas de esconder acontecimentos recentes. "Agora, o partido desse deputado que tanto me intimou como investigado quanto que pediu a quebra do sigilo, adivinha de que partido que ele é? Duas letrinhas: do PL. Não estou acusando o deputado de querer esconder coisas do Bolsonaro, mas é do partido do ex-presidente". 

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Fonte: Redação Terra
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