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Política

Marina Silva afirma que Venezuela não é democracia e cobra transparência

Posicionamento da ministra vai de encontro com as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

31 jul 2024 - 13h21
(atualizado às 13h51)
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Marina Silva é a ministra do Meio Ambiente do governo Lula
Marina Silva é a ministra do Meio Ambiente do governo Lula
Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO / Estadão

Apesar do posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à eleição presidencial na Venezuela, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira, 31, que o país vizinho "não é uma democracia". 

"Na minha opinião pessoal, não falo pelo governo, não se configura uma democracia. Muito pelo contrário", disse a ministra em entrevista ao Metrópoles. Nicolás Maduro foi eleito o vencedor das eleições venezuelanas no último domingo, 29, com 51,2% dos votos.

Contudo, as atas do processo eleitoral ainda não foram apresentadas e os resultados têm sido contestados pela oposição e por outros líderes mundiais, como Javier Milei, presidente da Argentina, e Gabriel Boric, presidente do Chile.

"O regime democrático pressupõe que as eleições são livres, que os sistemas são transparentes, que não haja nenhuma forma de perseguição política ou tentativa de inviabilizar quaisquer diferentes segmentos da sociedade que legitimamente têm o direito de pleitear e chegar ao poder", completou.

Posicionamento de Marina Silva contraria o de Lula

A fala da ministra, no entanto, vai de encontro com o posicionamento do presidente Lula, que afirmou acreditar que o processo foi "normal" e que não houve "nada grave". Já a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) disse que o pleito venezuelano foi uma "jornada pacífica, democrática e soberana".

Em nota publicada na segunda-feira, 29, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que aguarda a publicação das atas pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela e que a divulgação dos dados desagregados por mesa é indispensável para a transparência e credibilidade do resultado.

"Eu acho que quando se trata de política externa, o governo está correto em buscar as cautelas necessárias. Mas a cobrança foi veemente, o fato de fazer essa cobrança é uma forma de colaborar com o fortalecimento da democracia no nosso continente", disse a chefe da Pasta. "Eu sempre trato a democracia, os direitos humanos, como um valor. E valores não podem ser relativizados".

Fonte: Redação Terra
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