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Política

Membro do Centrão é indicado a vice-líder do governo

A indicação está publicada no Diário Oficial da União, que ainda traz a dispensa de Herculano Passos, do MDB de SP, da mesma função.

7 mai 2020 - 10h42
(atualizado às 11h25)
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O presidente Jair Bolsonaro indicou o deputado Evair Vieira de Melo, do PP de Espírito Santo, para exercer a função de vice-líder do governo na Câmara. A indicação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 7, que ainda traz a dispensa de Herculano Passos, do MDB de São Paulo, da mesma função.

Para o deputado Evair Vieira de Melo, a Câmara tem que voltar a ocupar o protagonismo na construção da democracia brasileira
Para o deputado Evair Vieira de Melo, a Câmara tem que voltar a ocupar o protagonismo na construção da democracia brasileira
Foto: Agência Brasil

A indicação reforça o movimento de Bolsonaro para ampliar a participação do PP, que integra o chamado Centrão, em postos do Executivo ou ligados ao governo. Hoje, o presidente entregou mais um cargo ao Centrão.

O Diário Oficial traz a nomeação do advogado pernambucano Tiago Pontes Queiroz como secretário nacional de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional, comandado por Rogério Marinho. Queiroz é ligado a caciques do Progressistas (PP), como o senador Ciro Nogueira (PI), presidente da sigla, e Arthur Lira (AL), líder na Câmara, e já ocupou outros cargos na máquina pública.

A Secretaria de Mobilidade é o segundo cargo que Bolsonaro entrega ao Progressistas. Sob pressão de aliados e após sofrer sucessivas derrotas políticas, o presidente começou nesta quarta a distribuir cargos aos partidos do Centrão, em troca de votos no Congresso, ressuscitando a velha prática do "toma lá, dá cá".

No casamento de papel passado, a sigla de Lira e Nogueira também conseguiu emplacar um indicado para o comando do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), autarquia com orçamento de R$ 1 bilhão neste ano. Com a aproximação com o Centrão, o presidente também procura obter apoio maior contra eventuais pedidos de impeachment.

Estadão
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