Michelle Bolsonaro pode ser investigada por apropriação indébita, assédio moral e corrupção
Senador Humberto Costa afirmou que irá acionar MP e PF para investigar supostos crimes cometidos pela ex-primeira-dama
O senador Humberto Costa (PT-PE) anunciou, neste sábado, 4, que vai acionar o Ministério Público Federal e a Polícia Federal para que Michelle Bolsonaro seja investigada por supostas práticas de apropriação indébita, assédio moral e corrupção. O caso veio à tona após uma reportagem exclusiva do portal Metrópoles, divulgada na sexta-feira, 3, sobre os supostos crimes.
De acordo com o jornal, a ex-primeira dama seria responsável por comandar um esquema de corrupção, teria também ligações com transações financeiras incomuns, além de assediar moralmente os trabalhadores do Palácio da Alvorada.
“Vou solicitar ao Ministério Público Federal e a Polícia Federal que apurem os possíveis crimes de apropriação indébita, corrupção e atos de improbidade administrativa cometidos pela ex-primeira-dama”, afirmou o senador nas redes sociais.
Ainda conforme a denúncia feita pelo Metrópoles, pouco antes da família Bolsonaro deixar a Alvorada, grupo restrito de funcionários ligados à administração fez a limpa na despensa, sem compartilhar com os demais. Carnes nobre, como peças de picanha, filé mignon, fardos de camarão e bacalhau, simplesmente desapareceram.
"Vamos acionar também o MPT para apuração de responsabilidades em virtude dos maus tratos aos funcionários terceirizados que prestavam serviços no Palácio da Alvorada e vamos pedir ao CGU que apure as responsabilidades funcionais e administrativas dos servidores envolvidos. Além disso, vou solicitar ao TCU a apuração de dano ao patrimônio público e de desvios de recursos públicos", completou Costa.
Além disso, houve também relatos de que o espelho d’água que decora a frente do palácio presidencial foi esvaziado para juntar milhares de moedas acumuladas ali, jogadas por populares. O pedido teria sido feito por Michelle.
“Além disso, vou solicitar ao TCU a apuração de dano ao patrimônio público e de desvios de recursos públicos”, finalizou o senador. .