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Política

Michelle e Damares entram em cena para tentar frear candidatura de Mabel em Goiânia

Ex-primeira-dama diz que eleição de Fred Rodrigues (PL) é importante para um projeto maior, que envolve a volta de Bolsonaro à Presidência em 2026; corrida na capital goiana testa força política de Bolsonaro e Caiado

24 out 2024 - 22h07
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) participaram de um ato de campanha do candidato bolsonarista em Goiânia, Fred Rodrigues (PL). A presença das duas no evento é uma tentativa de barrar a união de partidos de centro à candidatura de Sandro Mabel (União), que tem o apoio do governador goiano, Ronaldo Caiado (União).

A ex-primeira-dama fez um discurso voltado ao público conservador, pedindo que cristãos "se unam" em torno de Rodrigues. Ela afirmou que a vitória dele é importante para um projeto maior, que envolve a volta de Jair Bolsonaro à Presidência em 2026 — o ex-presidente está inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Já Damares conclamou "as tias do zap" para converter os votos de Mabel para Rodrigues. "É hora de as tias do zap voltarem a trabalhar. Quero todo mundo engajado. Cada um de nós vai sair daqui com o compromisso de converter 50 votos e o Fred vai ganhar essa", declarou a ex-ministra.

Nenhum dos presentes citou o caso da "falsa graduação" de Rodrigues, que declarou à Justiça Eleitoral ser graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás — fato negado pela instituição. O questionamento da formação foi do União Brasil, partido de Mabel; depois disso, Rodrigues pediu alteração do seu registro.

A eleição em Goiânia tem sido reflexo da relação entre Bolsonaro e Caiado, que está estremecida. Em meio a críticas do ex-presidente, que chegou a chamar o ex-aliado de covarde em um comício de Rodrigues por causa da posição de Caiado — que é médico — durante a pandemia da covid-19, o governador passou a se apresentar como candidato ao Planalto em 2026, como mostrou o Estadão.

Governador mais bem avaliado do País, com 75% de aprovação segundo pesquisa AtlasIntel publicada em agosto, Caiado vê seu nome como opção presidencial do União, que tem defendido unidade da direita em torno da construção de uma só candidatura. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), já afirmou que poderia se juntar a Caiado em uma chapa.

Assim como Zema em Minas, Caiado já está no segundo mandato como governador e não poderá mais se reeleger. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), também despontam como nomes da direita para a disputa presidencial de 2026.

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Estadão
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