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Política

Milei nega perdão a Lula e diz que é discussão de pré-adolescentes: 'Me desculpar por dizer a verdade?'

Segundo Lula, Milei 'falou muita bobagem' e devia desculpas a ele; presidente argentino, por outro lado, afirma só ter dito 'a verdade' e que petista tem 'ego inflamado'

28 jun 2024 - 13h20
(atualizado às 15h55)
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Javier Milei nega perdão a Lula e diz: ‘Qual é o problema de lhe chamar de corrupto?’:

O presidente da Argentina, Javier Milei, disse nesta sexta-feira, 28, que não deve desculpas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pois apenas "disse a verdade". "Aqueles que mentem exigem que você peça desculpas porque alguém lhes contou a verdade?", disse Milei em entrevista ao canal de TV La Nación+. Na quarta, 26, Lula afirmou que Milei devia desculpas a ele e ao Brasil, por ter "falado muita bobagem".

"Qual é o problema lhe chamar de corrupto? Ele não foi preso por corrupção? Eu disse que ele é comunista. Ele não é comunista?", afirmou Milei. "Desde quando devo me desculpar por dizer a verdade? Ou estamos tão enfermos do politicamente correto que nada pode ser dito à esquerda, mesmo quando é verdade?"

Milei qualificou a discussão como chefe do Executivo brasileiro como típica de "pré-adolescentes" e disse que os interesses das populações dos dois países valem mais do que um "ego inflamado". "Devemos nos colocar acima dessas ninharias, porque os interesses dos argentinos e dos brasileiros são mais importantes que o ego inflamado de um esquerdista", alegou o presidente argentino.

Milei diz que não deve desculpas a Lula: 'Ego inflamado'
Milei diz que não deve desculpas a Lula: 'Ego inflamado'
Foto: Wilton Junior/Estadão e Luis Robayo/AFP / Estadão

O trecho da entrevista foi replicado no perfil do X (antigo Twitter) do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Invertendo o pedido de desculpas de Lula, Milei afirmou que, na verdade, quem deveria pedir perdão é o presidente brasileiro. "Vão me pedir desculpas pela quantidade de mentiras disseram a meu respeito durante a campanha (eleitoral)?", disse. Segundo o presidente da Argentina, a conduta do petista é típica de outros líderes de esquerda da América Latina, como Gustavo Petro, presidente da Colômbia.

Estadão
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