Militar da Marinha e irmão são indiciados pela PF por ameaças de morte à família de Moraes
Investigação começou após o envio de uma série de e-mails ao local de trabalho da esposa do ministro, a partir de 25 de abril deste ano
A Polícia Federal finalizou nesta segunda-feira, 4, uma investigação sobre ameaças e perseguições contra familiares do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois suspeitos estão presos desde maio e agora serão indiciados pelos crimes.
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A investigação começou após o envio de uma série de e-mails ao local de trabalho da esposa do ministro, a partir de 25 de abril deste ano. Foram realizadas diligências, com autorização judicial, e descobriu-se que um total de 41 mensagens de ameaça teriam sido enviadas por dois irmãos, um deles sendo militar da Marinha do Brasil.
Para dificultar a identificação dos responsáveis, os suspeitos criaram várias contas de e-mail. A partir de duas contas principais, eles abriram várias outras com o intuito de esconder suas identidades.
Segundo as investigações, os envolvidos usaram ameaças graves para tentar intimidar o ministro e interferir no exercício de suas funções.
A conduta foi enquadrada como crime contra o Estado Democrático de Direito, previsto no artigo 359-L do Código Penal, com pena de reclusão de quatro a oito anos, além de sanções para os crimes de ameaça e perseguição, que estão sendo investigados separadamente.