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Política

Ministro do TCU pede licença após vazamento de áudio golpista

Augusto Nardes afirma, na gravação, que "está acontecendo um movimento muito forte nas casernas"

22 nov 2022 - 12h38
(atualizado às 12h50)
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O ministro do TCU Augusto Nardes em sessão do tribunal em 16 de novembro de 2022.
O ministro do TCU Augusto Nardes em sessão do tribunal em 16 de novembro de 2022.
Foto: Samuel Figueira/Divulgação TCU / Estadão

O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), pediu licença por cinco dias a partir desta terça-feira, informou a assessoria do órgão, após o vazamento de um áudio em que ele comentava sobre um movimento "muito forte nas casernas" e previa para breve um "desenlace bastante forte na nação". 

Em uma primeira reação ao vazamento, uma nota divulgada pela assessoria do ministro afirmava que Nardes repudia manifestações antidemocráticas e lamentava a interpretação do áudio dirigido a um grupo de amigos.

"Para que não pairem dúvidas, esclarece que repudia peremptoriamente manifestações de natureza antidemocrática e golpistas, e reitera sua defesa da legalidade e das instituições republicanas", afirma a nota.

No áudio divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo no final de semana, Nardes afirma que "está acontecendo um movimento muito forte nas casernas".

"Eu acho que é questão de horas, dias no máximo, uma semana, duas, talvez menos que isso. O que vai acontecer? Um desenlace bastante forte na nação", afirma o ministro do TCU, que diz ainda que se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro.

Apesar da nota divulgada pela assessoria do ministro, houve pressão para uma medida mais drástica em relação a ele, segundo uma fonte do tribunal, e Nardes preferiu pedir uma licença médica.

Essa fonte afirmou ainda que o tribunal vai avaliar eventuais medidas em relação ao ministro.

Desde o segundo turno da eleição presidencial, grupos bolsonaristas realizam bloqueios em estradas e se reúnem diante de quartéis das Forças Armadas pedindo uma intervenção militar contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no pleito.

Bolsonaro em nenhum momento reconheceu publicamente a derrota na disputa, mas permitiu que o processo de transição de governo fosse iniciado, conforme prevê a legislação. Lula tomará posse em 1º de janeiro de 2023.

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