Ministro que controla comunicação do governo Lula derrapa no português e é corrigido por internautas
Paulo Pimenta usou 'multirão' em letras garrafais para divulgar em sua rede social mutirão de fiscalização proposto por Flávio Dino sobre o novo valor da gasolina; alertado por internautas, acabou apagando o tuíte cerca de duas horas após a publicação
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, Paulo Pimenta, cometeu um erro de português nesta sexta-feira, 19, em sua rede social e acabou levando "pito" dos internautas. Ao pedir que seus seguidores aderissem ao esforço concentrado de fiscalização dos preços da gasolina e do diesel proposto pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, em todo o País, Pimenta incluiu duas vezes um "l" indevido na palavra mutirão.
A gafe não passou despercebida pelos internautas. "Corrige esse tuíte. É MUTIRÃO", escreveu um. "Corrige aí, Paulo. É mutirão, não multirão." Paulo Pimenta divulgou o tuíte às 11h23. Até a publicação deste texto, ele não havia sido alterado. Mais tarde, por volta das 13h30, Pimenta apagou o tuíte.
Corrige esse tuíte. É MUTIRÃO.
— Yaki Cavalcanti (@yaki_cavalcanti) May 19, 2023
Corrige aí Paulo. É mutirão e não multirão.
— charlesm lopes (@charlesmlopes) May 19, 2023
Pouco depois de apagar o tuíte, o ministro voltou ao tema, sem maiores explicações sobre a gafe anterior.
Os preços da gasolina e do diesel já baixaram na sua cidade? https://t.co/Mfl4Q4ZsVW
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) May 19, 2023
De olho nas bombas
Nesta quinta-feira, 18, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou em entrevista um mutirão nacional para fiscalizar os preços nos postos de combustíveis. A ação, marcada para o dia 24 de maio, tem como objetivo verificar se a redução dos preços pela Petrobras chegará às bombas.
Na última terça-feira, 16, a estatal anunciou reduções nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha (GLP), que passaram a valer na quarta, 17. A mudança está associada à nova política de preços da Petrobras. Segundo Dino, os postos "são rápidos para repassar aumentos nos preços", mas não são tão velozes quando há reduções. "Não há razão para a assimetria", disse o ministro.