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Política

Ministros do STF se reúnem e Fux fará pronunciamento

Ao longo do dia, ministros acompanharam as manifestações que, nos bastidores, avaliaram como eleitoreiras, mas, ainda assim, bastante graves

7 set 2021 - 19h40
(atualizado às 19h55)
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Presidente do STF, Luiz Fux
REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente do STF, Luiz Fux REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Após o presidente Jair Bolsonaro ameaçar descumprir decisões judiciais e pedir a renúncia do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), neste 7 de Setembro, o presidente da Corte, Luiz Fux, fará um pronunciamento em nome dos integrantes da Corte na próxima sessão, marcada para esta quarta-feira, 8.

O teor da manifestação do presidente do Supremo foi debatido entre todos os integrantes da Corte, no início da noite desta terça-feira.

Ao longo do Dia da Independência, os ministros acompanharam as manifestações que, nos bastidores, avaliaram como eleitoreiras, mas, ainda assim, bastante graves.

A interpretação dos magistrados ouvidos pelo Estadão foi de que Bolsonaro aprofunda as ameaças que já vinha fazendo nos últimos dias - o que, em si, não é uma novidade. Para esses ministros, os atos de 7 de Setembro serviram de palanque eleitoral do presidente, em que a sua equipe coletou imagens e discursos para exibição nas eleições de 2022.

A um interlocutor, um ministro da Corte falou que a única forma de destituir um ministro do Supremo é a aprovação de um pedido de impeachment no Senado Federal. O pedido encaminhado por Bolsonaro para o impeachment de Alexandre de Moraes já foi arquivado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Alvo preferencial dos ataques de Bolsonaro, Moraes se manifestou no Twitter mais cedo, quando Bolsonaro já havia feito ameaças à Corte no discurso de Brasília. "Nesse Sete de Setembro, comemoramos nossa Independência, que garantiu nossa Liberdade e que somente se fortalece com absoluto respeito a Democracia", escreveu Alexandre de Moraes.

No discurso em São Paulo, Bolsonaro subiu o tom, chamou Alexandre de Moraes de "canalha", pediu para ele "sair" e disse que, a partir de agora, não vai obedecer nenhuma decisão que parta dele.

Estadão
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