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Política

Ministros tentam convencer Bolsonaro a cancelar ida à Rússia

Integrantes da ala política querem evitar impacto nas relações diplomáticas com EUA e outros países da Otan

7 fev 2022 - 14h49
(atualizado às 14h55)
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Presidentes Jair Bolsonaro e Vladimir Putin, da Rússia, durante reunião da cúpula dos Brics
14/11/2019
REUTERS/Adriano Machado
Presidentes Jair Bolsonaro e Vladimir Putin, da Rússia, durante reunião da cúpula dos Brics 14/11/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Ministros da chamada "ala política" do governo federal atuam nos bastidores para convencer o presidente Jair Bolsonaro (PL) a cancelar sua viagem à Rússia, marcada para o próximo dia 14. O objetivo é evitar um possível desgaste diplomático do Brasil com países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), principalmente os Estados Unidos, em crescente tensão com Moscou.

Existe o temor na comunidade internacional de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, invada a Ucrânia e dê o estopim para um conflito armado, com risco de se tornar o maior embate desde a Segunda Guerra Mundial.

Uma resposta dos esforços de ministros, amparados ainda na pressão de diplomatas americanos, pode vir já nesta segunda-feira, após uma reunião entre Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, marcada para as 15h30 no Palácio do Planalto.

Na semana passada, durante agenda a Porto Velho para encontro com o presidente do Peru, Pedro Castillo, Bolsonaro foi questionado pelo Estadão/Broadcast Político em entrevista coletiva se manteria a viagem a Moscou apesar da crescente instabilidade política no Leste Europeu. "Brasil é Brasil, Rússia é Rússia", respondeu o chefe do Executivo na oportunidade, confirmando a visita oficial.

Pelos planos ainda mantidos, Bolsonaro embarca no dia 14 para Moscou e se encontra com Putin no dia 16. Depois, segue para Budapeste, onde deverá se reunir com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, considerado um líder ultranacionalista de direita, com pautas autoritárias e de repressão a minorias.

Estadão
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